quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Conjunto manancial - convite


A Congregação  Betesda,  sediada  no  bairro Castelo Branco,  atraves de  sua liderança  tem  a honra de convidar o todos para participarem conosco  do culto em Ação de Graças  pelo aniversário  do Conjunto  de Jovens “Manancial” que acontecerá dia 08 de setembro de 2012.O preletor do evento será o Pr Magno da Assembleia de Deus em São Fernando-RN. Participação da Banda Som de Adoradores da AD São Fernando-RN). Cantoras: Monique Oliveira (Campina Grande-PB) e Jemima (Caicó-RN).

Programação:
 14:00 ás 17:00hs:............................................Tarde de avivamento.

19:00 às 21:00 hs:............................................Culto em Ação de graças pelo Aniversário do Conj. de Jovens “Manancial”.
(para visulizar em tamanho maior clique na foto)






COMO SERÁ A RESSURREIÇÃO DOS SALVOS

"Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor" (1 Tessalonicenses 4.16-17).
 
Quase todas as religiões ensinam sobre a imortalidade da alma, mas a Bíblia ensina sobre a redenção e a sobrevivência da pessoa como um todo, espírito, alma e corpo.

Os Coríntios, como os demais gregos, eram um povo de grande capacidade intelectual, como também eram amantes de especulações filosóficas. Quando lemos os dois primeiros capítulos da primeira carta aos Coríntios, nos quais Paulo declara a imensurável superioridade da revelação sobre a especulação humana, observamos que alguns dos membros da igreja de Corinto também eram partidários de especulações.

Dotado de perspicácia incomum, Paulo previu que sob a influência do espírito grego, o evangelho poderia dissipar-se em um lindo, porém impotente, sistema de filosofia e ética. De fato, essa tendência já havia se manifestado em alguns crentes da igreja de Corinto. Alguns membros da igreja estavam influenciados por uma antiga doutrina grega de imortalidade, a qual ensinava que o corpo, ao morrer pereceria para sempre, mas que a alma continuaria a existir. Em verdade, dizia esse ensino, era bom que o corpo perecesse, pois só servia como estorvo e impedimento à alma. Ensinava-se na igreja de Corinto que, apesar de a alma e o espírito viverem depois da morte, o corpo era destruído para sempre e não seria ressuscitado, pois a única ressurreição que o homem experimentaria seria a ressurreição espiritual da alma, ressurreição de sua morte dos delitos e pecados. O apóstolo Paulo desafiou a veracidade desse ensino dizendo: “Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?” (I Co 15.12). Tomando esse erro como ponto de partida, ele expôs a doutrina verdadeira, entregando ao mundo o grande capítulo da Bíblia sobre ressurreição, (1Co 15).

Com base nesse argumento, Paulo usa a doutrina bíblica, e declara que o corpo humano é suscetível de santificação, redenção e está incluído na salvação do homem. O corpo também faz parte da salvação, não apenas o espírito. No céu nós teremos corpo, não seremos como fantasmas. Ainda não sabemos como será esse corpo, mas teremos corpo e nos reconheceremos. Essa afirmação precisa fazer parte da esperança do salvo. No princípio Deus criou tanto o espírito quanto o corpo, e quando o espírito e o corpo se uniram como unidade vivente, o homem tornou-se um “ser vivente”. O homem foi criado imortal, no sentido de que ele não precisava morrer, mas mortal no sentido de que poderia morrer se desobedecesse a Deus. Se o homem permanecido fiel, ele teria se desenvolvido ao máximo sobre a terra e, depois, possivelmente teria sido trasladado, pois a trasladação parece ser o meio perfeito que Deus usa para remover da terra os seres humanos (Gn 5.24). Mas o homem pecou, perdeu o direito a árvore da vida e como resultado disso, começou a morrer, processo que culminou na separação do espírito do corpo. A morte física foi expressão externa da morte espiritual, a qual é consequência do pecado.

Visto que o homem se compõe de alma, espírito e corpo sua redenção deve incluir a vivificação de ambos, por isso a necessidade de ressurreição. Embora o homem se torne justo perante Deus e vivo espiritualmente, na aceitação do sacrifício de Jesus (Ef 2.1), seu corpo morrerá como resultado da herança racial de Adão. Mas, desde que o corpo é parte integrante da personalidade, a salvação e a imortalidade não se completam enquanto o corpo não for ressuscitado e glorificado. Isso é que aprendemos no Novo Testamento (Rm 13.11; 1Co 15.52-54; Fp 3.20-21).

O argumento de Paulo em 1Co 15.13-19 é: ensinar que não há ressurreição é ferir a realidade da salvação e a esperança da imortalidade. Ele desenvolve o argumento da seguinte maneira: se não há ressurreição do corpo, então Cristo, que tomou para si um corpo humano, não ressuscitou dentre os mortos, então a pregação de Paulo é vã; pior ainda, é falsa e enganosa. Se a pregação é vã, então também são vãs a fé e a esperança daqueles que a aceitam. Se Cristo, de fato, não ressuscitou dentre os mortos, então não há salvação do pecado, pois de que maneira poderíamos saber que sua morte foi realmente expiatória, se ele continuasse na sepultura. Se o corpo do nosso amado Mestre não ressuscitou, que esperança haverá para aqueles que nele confiam? Caso essas suposições fossem verdadeiras, o sacrifício e os sofrimentos de Cristo teriam sido inúteis e nossos esforça e sofrimento para pregar o Evangelho seria vão (1Co 15.19,30-32).

O ENSINO SOBRE A RESSURREIÇÃO
O ensino da ressurreição está em toda a Bíblia, não apenas no Novo Testamento.

porque eu sei que meu Redentor vive, e por fim se levantará sobre a terra. Depois revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus” (Jó 19.25-26).
E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno” (Dn 12.2).
Os teus mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos” (Is 16.19).

NATUREZA DA RESSURREIÇÃO
É relativamente fácil declarar o fato da ressurreição, mas, ao tentar explicar como Cristo foi ressuscitado, encontramos grande dificuldade, pois trata-se de leis misteriosas, sobrenaturais, além do nosso alcance. Entretanto sabemos que a ressurreição do corpo será caracterizada pelos seguintes aspectos:

1 – RELAÇÃO. Haverá alguma relação com o velho corpo, fato que Paulo ilustra pela comparação com o grão de trigo (1Co 15.36-38).
Qual poder vitaliza o corpo humano, tornando-se capaz da gloriosa transformação do corpo ressurreto? O Espírito Santo (1Co 6.19)! Falando da ressurreição, Paulo expressa as palavras de 2Co 5.5 “Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito”, que um dos estudiosos da língua grega traduziu da seguinte maneira: “Deus preparou-me para essa mudança, ao dar-me seu Espírito como sinal e primeira porção”.

2 – REALIDADE. Certas pessoas não se interessam em ir para o céu, pois acham que a vida lá será uma existência insubstancial e vaga. Ao contrário, a existência no céu será tão real quanto a presente, de fato ainda mais real. Os corpos glorificados serão reais e tangíveis e haveremos de nos reconhecer, conhecer e conversar uns com os outros, como também estaremos plenamente ocupados em atividades celestiais. Jesus em seu corpo ressuscitado, era muito real para seus discípulos; embora com o corpo glorificado, ele ainda era o mesmo Jesus.

3 – INCORRUPTILIDADE. O corpo “ressuscita imperecível” (1Co 15.42) e ficará livre de enfermidade, dor, debilidade e, portanto também de morte (Ap 21.4).

4 – GLÓRIA. Nosso velho corpo é perecível, sujeito à corrupção e ao cansaço, porque é um corpo “natural”, próprio para uma existência imperfeita em um mundo imperfeito; mas o corpo da ressurreição será próprio para a gloriosa vida imortal no céu. Quando Pedro, o Grande, da Rússia, trabalhava como mecânico na Holanda, a fim de aprender a arte da construção naval, ele usava a roupa humilde de mecânico; mas ao voltar ao seu palácio, vestia-se com trajes reais ornado de joias. Assim também o espírito do homem, originariamente inspirado por Deus, agora vive a existência humilde dentro de um corpo perecível (Fp 3.21), mas na ressurreição será revestido de um corpo glorioso, próprio para ver Deus, face a face.

5 – SUTILEZA. Isto é, o poder de penetrar as substancias sólidas. Ao andarmos pela terra em um corpo glorificado, não seremos impedidos por coisas mínimas como um muro ou uma montanha, simplesmente atravessaremos, se assim o desejarmos (Jo 20.26).

QUANDO SE DARÁ A RESSURREIÇÃO DOS SANTOS
A ressurreição da Igreja ocorre na volta de Jesus, imediatamente antes do arrebatamento (1Ts 4.16). A ressurreição dos santos é chamada de “primeira ressurreição”: “Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos” (Ap 20.6).

CONCLUSÃO
Existem coisas que não entenderemos, e não podemos entendê-las ainda, acerca da vida futura. Entretanto, sabemos o mais importante: “agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos” (1Jo 3.2).

Fontes:
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, Myer Pearlman – Vida
Fundamentos da Teologia Pentecostal - Quadrangular

terça-feira, 28 de agosto de 2012

UMA BRECHA NA CIDADE


(Jeremias 39.2)
No ano undécimo de Zedequias, no quarto mês, aos nove do mês, fez-se uma brecha na cidade.
Preâmbulo: As cidades antigas com seus muros únicos envolta delas tinham a função de proteger os seus moradores, mas no dia que conseguiam abrir uma brecha na cidade esta ficava a mercê de qualquer dificuldade. A cidade de Jerusalém resistiu por um ano e meio o sitio do inimigo, até que um dia o inimigo conseguiu fazer uma brecha e com isso superou todo o sistema de bloqueio. Já diziam os antigos: Por onde se passa um boi passa uma boiada; por onde se passa um pingo d água se passa um oceano.

I - UMA CIDADE À MERCÊ

1. A mercê de 18 meses de sitio: O texto bíblico nos informa o período que durou o sitio 18 meses, ou seja, um ano e meio: (Jr 39.1) No ano nono de Zedequias, rei de Judá, no décimo mês, veio Nabucodonosor, rei de babilônia, e todo o seu exército, contra Jerusalém, e a cercaram.
2. A mercê da escassez: Uma cidade sitiada o primeiro que se interrompe é a entrada e a saída. A comercialização era feito nas portas, mas se a cidade esta cercada, com certeza a escassez chega, aumenta e aperta.
3. A mercê do perigo: A invasão era militar, os soldados estavam vigiando constantemente o movimento da cidade. Havia perigo ao redor da cidade completo.
4. A mercê do incomodo: A incomodidade de estar negociando uma saída da cidade e comprando as mercadorias superfaturadas colocadas pelo próprio inimigo nas portas.
5. Como conseguiram fazer uma brecha? Os guardiões do muro de Israel no mínimo cometeram alguma negligencia. O inimigo deve ter percebido uma pequena rachadura e com a ajuda de alguma cunha eles conseguiram abrir.

II - OS PRINCIPES DAS BRECHAS

1. Os nomes dos príncipes invasores: (39.3) Nergal-Sarezer, Sangar-Nebo, Sarsequim, Rabe-Saris, Nergal-Sarezer, Rabe-Mague.
2. O numero dos príncipes invasores: Seis príncipes, este é o numero do homem.
3. O lugar onde se assentaram os príncipes invasores: Na Porta do Meio, para impedir toda a movimentação, eles gostam de traçar as ruas. Se tiver brecha na cidade entrará nela todo tipo de demônios e se assentará na porta do meio,
4. O príncipe por nome Nergal: Nergal é o deus da guerra, da doença e da morte em Babilônia. Este nome se repete Nergal-Sarezer 1 e 2 para confundir, se um é vencido ainda vira o segundo. Esse é o espírito da ameaça.
5. O príncipe por nome Rabe-Mague: era o chefe dos adivinhos ele assassinou Evil-Merodaque filho de Nabucodonosor e lê tomou a coroa. Esse é o espírito roubador. Ele quer roubar a tua coroa. (Ap 3.11)
6. O príncipe por nome Rabe-Saris: Principal eunuco representa o mundo do homossexualismo que quer invadir a cidade pela brecha. Esse representa o espírito das orgias.
7. O príncipe por nome Sarezer: em hebraico significa ‘Protege o Rei' era filho do rei invasor Senaqueribe, por isso era príncipe, mas junto com o seu irmão Adrameleque assassinaram o seu pai enquanto ele adorava o seu deus. Esse representa o espírito da traição. (2 Rs 19.37) Sucedeu que, estando ele a adorar na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada; e fugiram para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.

III - CONSEQUENCIAS DE UMA CIDADE COM BRECHA

1. Fugiu o rei de Zedequias: (39.4) E sucedeu que, vendo-os Zedequias, rei de Judá, e todos os homens de guerra, fugiram, saindo de noite da cidade, pelo caminho do jardim do rei, pela porta que está entre os dois muros; e seguiram pelo caminho da campina. Os demônios querem ver você fugindo.
2. Prisão e sentencia do rei Zedequias: (39.5) Mas o exército dos caldeus os perseguiu, e alcançou a Zedequias nas campinas de Jericó; e eles o prenderam, e fizeram-no subir a Nabucodonosor, rei de babilônia, a Ribla, na terra de Hamate, e o rei o sentenciou. Os demônios querem ver você aprisionados.
3. O assassinato dos filhos de Zedequias: (39.6) E o rei de babilônia matou em Ribla os filhos de Zedequias, diante dos seus olhos; também matou o rei de babilônia a todos os nobres de Judá. Os demônios querem matar os teu filhos.
4. Furaram os olhos de Zedequias e levaram preso: (39.7) E cegou os olhos de Zedequias, e o atou com duas cadeias de bronze, para levá-lo a babilônia. Os demônios querem furar os teus olhos, te deixar cego.
5. Casa incendiada e muros derribados: (39.8) E os caldeus incendiaram a casa do rei e as casas do povo, e derrubaram os muros de Jerusalém. Os demônios querem destruir a tua proteção e segurança, casa e muros.

IV - SOMOS CHAMADOS A SER REPARADORES DE BRECHAS

1. O reparador de brechas: (Is 58.12) E os que de ti procederem edificarão as ruínas antigas; e tu levantarás os fundamentos de muitas gerações; e serás chamado reparador da brecha, e restaurador de veredas para morar.
2. O homem é uma cidade murada: (Pr 25. 28) Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito.
3. Satanás o procurador de brechas: O inimigo nunca desiste de ficar rondando buscando uma brecha (1 Pe 5.8) Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar.
4. Deus o guardiã da cidade: (Sl 127.1) Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.
5. O ser humano responsável da vigilância: (Na 2.1) O destruidor sobe contra ti, ó Nínive! Guarda a fortaleza, vigia o caminho, fortalece os lombos, reúne todas as tuas forças.
6. Quer conhecer uma cidade sem muros: (Sl 80.12, 13) Por que lhe derribaste as cercas, de sorte que a vindimam todos os que passam pelo caminho? O javali da selva a devasta, e nela se repastam os animais que pululam no campo.
7. As maiores brechas que eu conheço: Mentira, pecado não confessado, falta de perdão, soberba, pornografia.

Por: Teófilo Karkle
Assembleia de Deus - Lages - SC

domingo, 26 de agosto de 2012

SINÉDRIO – SUPREMO TRIBUNAL DOS JUDEUS


A palavra Sinédrio, significa: conselho. Era esse o nome do supremo tribunal dos judeus em Jerusalém nos tempos do Novo Testamento. Pode ter alguma relação histórica com a primitiva assembleia dos anciãos israelitas no período pré-monarquia, formalmente extinguida pelos reis, embora não o tenha sido inteiramente de fato pela existência de cidades contrárias à forma de governo monárquico. O rei Josafá parece ter-lhe dado de algum modo a forma de um tribunal de justiça (2 Cr 19.8). A existência da assembleia de anciãos em diferentes cidades, levantou entre os judeus após a volta do exílio babilônico, a formação na capital de um corpo judicial para tratar dos negócios de toda a nação
No retorna da Babilônia, era Jerusalém a reconhecida capital da nova organização nacional, tornando-se mais respeitada e influente a assembleia, que foi aumentando à medida que os judeus iam habitando os diversos lugares da Judéia.

Não há referencias exatas sobre o Sinédrio até o tempo de Antíoco, o Grande (246-226 a.C.), sendo então chamada GEROUSIA OU SENADO. Sabe-se que o Sinédrio era composto de 71 membros, escolhidos entre varões eminentes, entre os quais estava o sumo sacerdote, pertencendo também ao grupo, pessoas de relações deste.

COMPOSIÇÃO

SUMO SACERDOTE E SACERDOTES
O Sinédrio era comandado por um presidente que era o sumo sacerdote. Normalmente os sumo sacerdotes eram do partido dos Saduceus, e eram os homens mais poderosos do Sinédrio. O sumo sacerdote era o capitão do templo (Atos 5:24-26). Os sacerdotes mais próximos do presidente do Sinédrio serviam de tesoureiros, controlando os salários dos outros sacerdotes e monitorando a vasta quantia de dinheiro que era arrecadada no Templo.

OS ANCIÃOS
A Segunda categoria principal dos membros do Sinédrio eram os anciãos. Esses homens representavam a aristocracia sacerdotal e financeira na Judéia. Leigos distintos como José Arimatéia (Marcos 15:43), dividiam a visão conservadora dos saduceus e davam a assembleia à diversidade de um parlamento moderno.

ESCRIBAS
Os membros mais recentes do Sinédrio eram os escribas. A maioria deles eram fariseus. Eles eram advogados profissionais treinados em teologia, direito e filosofia. Eles eram organizados em grêmios e normalmente seguiam rabinos ou professores célebres. Gamaliel, um escriba famoso do Sinédrio, que aparece no Novo Testamento (Atos 5:34), foi o erudito que instruiu o apóstolo Paulo (Atos 22:3).

NOS DIAS DE JESUS
Nós sabemos mais sobre alguns aspectos do Sinédrio nos dias de Jesus do que sabemos sobre ele antes ou depois. Uma coisa que sabemos é a extensão de sua influência. Oficialmente, o Sinédrio tinha só tinha jurisdição na Judéia. Mas na prática ele tinha influência na província da Galiléia e até mesmo em Damasco (Atos 22:5). O trabalho do conselho era basicamente julgar assuntos da lei judaica quando surgiam discórdias. Em todos os casos, sua decisão era final. Eles julgavam acusações de blasfêmia como nos casos de Jesus (Mateus 26:65) e Estevão (Atos 6:12-14) e também participavam na justiça criminal. Não sabemos se o Sinédrio tinha o poder de punição capital. O filósofo judeu Filo, indica que no período romano o Sinédrio podia julgar violações ao templo. Gentios que eram pegos ultrapassando o recinto do templo eram avisados sobre uma pena de morte automática. Porém, o Novo Testamento e o Talmude discordam de Filo nesse ponto de vista. No julgamento de Jesus, as autoridades estavam convencidas em envolver o governador romano Pilatos. Parece que só ele ou Herodes tinham poder para mandar matar Jesus (João 18:31).

Mesmo assim não há uma certeza, já que no caso de Jesus, havia a proximidade da Páscoa. Como os judeus estavam em purificação para o evento, não queriam “sujar” as mãos com uma execução. Isso pode explicar o fato deles terem praticamente implorado a Pilatos a condenação e execução de Cristo, como se não tivessem poder ou permissão para isso, e alguns anos depois o mesmo Sinédrio condenou e executou Estevão. O certo é que não existe uma certeza do poder de vida e morte do Sinédrio.

Fonte:
ILÚMINA

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Série de estudos escatológicos: O julgamento do crente no Tribunal de Cristo




 
Nesta oportunidade estaremos se baseando na Palavra de Deus na carta de Paulo aos 2 Co 5.1-10; Ap 19.9; Mt 25.10.
Na seqüência dos eventos escatológicos, dois deles subseqüentes ao arrebatamento da Igreja acontecerão no céu: o tribunal de Cristo e as bodas do Cordeiro. Os eventos na Terra depois do arrebatamento da Igreja acontecem durante a Grande Tribulação. Nesta lição, trataremos especialmente sobre o tribunal de Cristo, período de julgamento das obras dos santos arrebatados para a presença de Cristo. 
Quando a Bíblia diz que “todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo”, está, de fato, declarando que o ato de comparecer significa ser colocado à luz da justiça de Cristo.
 A idéia sugerida é a de phanerosis (no grego), que quer dizer “manifestação”. O propósito do tribunal é o de manifestar as obras praticadas pelo cristão e colocá-las à prova do fogo para que se identifique os materiais mediante os quais praticamos nossas obras. O caráter do julgamento é individual. Não se trata de um julgamento em massa, em classes, mas um por um (1 Co 3.13). 
A doutrina do Purgatório ensina que as pessoas, depois da morte, vão para o Purgatório para purgarem seus pecados e obras nesta vida. Essa purgação aconteceria através do fogo. Entretanto, esta é uma doutrina espúria e falsa. A figura do fogo no tribunal de Cristo nada tem a ver com purgatório, e o seu papel é o de expor as impurezas, e não o de possibilitar a salvação de ninguém. Não há qualquer relação do tribunal de Cristo com o Purgatório.

I. O QUE É O TRIBUNAL DE CRISTO

O apóstolo Paulo descreve em 1 Co 3.9-15, o cristão como um construtor que usa vários tipos de materiais numa construção.
Assim, no sentido espiritual, o valor do seu trabalho vai depender dos materiais que usará para construir sua obra. Paulo adverte: “cada um veja como edifica” (1 Co 3.10). A construção do cristão precisa ser feita sobre um fundamento eficaz e correta, e com materiais de qualidade que dêem sustentação à sua vida espiritual. 

II. ASPECTOS GERAIS DO TRIBUNAL DE CRISTO

1. O tempo. É lógico que o tribunal não pode acontecer logo após a morte de qualquer cristão. Ele se dará por ocasião de um tempo especial e determinado depois do arrebatamento da Igreja. 
2.   O lugar. Não há texto específico que declare o local, mas o contexto bíblico indica que, uma vez a Igreja arrebatada até as nuvens, nos céus, a instalação do tribunal de Cristo, inevitavelmente, terá de ser no céu, nas regiões celestiais. 
3.   Os julgados. Quem será julgado no tribunal? Quais são os sujeitos desse tribunal? Indubitavelmente, as pessoas julgadas nesse tribunal são os santos remidos por Cristo. O texto de 2 Co 5.1-10 fala daqueles que lutam nesta vida para alcançarem o privilégio de serem revestidos de uma habitação espiritual no céu.
 Não haverá discriminação nesse lugar. Só entrarão os salvos, os remidos. Não haverá lugar nesse tribunal para julgamento condenatório.
 4. O juiz. O apóstolo Paulo declara que o exame das obras dos crentes será realizado perante o Filho de Deus (2 Co 5.10). O próprio Jesus falou que todo o juízo é colocado nas mãos do Filho de Deus. Faz parte da exaltação de Cristo depois de Sua conquista no Calvário receber do Pai toda a autoridade e poder para julgar.

 III. COMO PROCEDERÁ O TRIBUNAL DE CRISTO 

1.   A forma do exame. E claro que não se trata de examinar quem será salvo ou não. A salvação do crente implica no ato especial da misericórdia divina mediante a aceitação da obra expiatória de Cristo e a sua manutenção enquanto ele estiver neste mundo. Todo crente está livre do Juízo se permanecer fiel até o fim (Rm 8.1; Jo 5.24; 1 Jo 4.17). 
 Então, o julgamento não tratará da questão do pecado, de condenação, uma vez que o pecado já foi abolido na vida do crente e, por isso, ele estará no céu. 

2.   Os materiais da obra de cada crente (1 Co 3.12). O apóstolo Paulo mencionou seis diferentes materiais que, figurativamente, representam os elementos que empregamos na construção de nossa vida cristã. Os materiais são indicados como ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha. Os três primeiros são resistentes ao fogo do julgamento de Cristo. Os três últimos são frágeis e não resistem ao juízo de fogo. 

3.   A obra de cada um será provada (1 Co 3.13-15). O tribunal de Cristo avaliará os materiais que temos utilizado na construção do edifício da nossa vida cristã. As obras feitas com madeira, feno e palha serão manifestas naquele dia, e o galardão será consoante à avaliação divina. Os materiais de madeira, feno e palha são inflamáveis e perecíveis, por isso, tudo o que for construído com eles não subsistirá. 

4.   O juízo que determinará a qualidade das obras feitas (2 Co 5.10). As obras praticadas pelo crente serão submetidas ao julgamento naquele dia para se determinar se são boas ou más. 
 A palavra “mal” na língua grega aparece como kakosou poneros, e ambas significam aquilo que é eticamente mal. Porém, a palavra poneros, além de denotar maldade, tem o sentido de se estar praticando alguma coisa de total inutilidade. Portanto, o que Paulo entendia como obras más era a prática de coisas sem utilidade alguma, feitas com materiais espiritualmente imprestáveis.

IV. EXAME FINAL NO TRIBUNAL DE CRISTO

No texto de 1 Co 3.14,15 está declarado que haverá dois resultados finais do exame (a prova do fogo) das obras manifestas: o recebimento e a perda da recompensa. 

1.   Perda da recompensa. Esse fogo nada tem a ver com o fogo do Geena. O fogo do tribunal de Cristo é figura da luz que revela as impurezas, ou seja, a purificação. Portanto, as obras feitas por impulso carnal e para a ostentação da carne não suportarão o calor do fogo de Deus, por mais bonitas que sejam, serão desaprovadas.

2.   Obtenção da recompensa. As obras praticadas com materiais indestrutíveis na prova do fogo serão dignas da recompensa final. O Novo Testamento apresenta várias recompensas, mas destaca algumas relativas às atividades especiais. O próprio Senhor Jesus, Juiz desse tribunal, é quem fará a entrega dos prêmios, galardões, recompensas (2 Co 9.6).  
Ele declara a João, na ilha de Patmos, dizendo: “O meu galardão está comigo para dar a cada um segundo as suas obras” (Ap 22.12). O apóstolo Paulo declara, também, que todo crente receberá o seu louvor (elogio) da parte de Deus (1 Co 4.5). 

3.   Tipos de recompensas. O Novo Testamento usa uma linguagem especial dos tempos do primeiro século da era cristã relativa ao tipo de galardão que os vencedores das olimpíadas gregas e romanas recebiam como prêmio. Havia coroas de vários materiais representando o tipo de vitória conquistada por aqueles vencedores (1 Co 9.24,25).

a)   a) A coroa da vitória (1 Co 9.25). A vida cristã se constitui numa batalha espiritual contra três inimigos terríveis: a carne, o mundo e o diabo. Esta coroa é denominada, também, como coroa incorruptível, porque se refere à conquista do domínio do crente sobre o velho homem. 

b)   b) A coroa de gozo (1 Ts 2.19; Fp 4.1). A palavra gozo significa prazer, alegria, satisfação. Uma das atividades cristãs que mais satisfazem o coração do crente é o ganhar almas. Isto é, praticar o evangelismo pessoal e ganhar pessoas para o reino de Deus. Na busca do gozo nesta vida, nada é comparável ao de salvar almas para Cristo, livrando-as da perdição eterna. Por isso, quem ganha almas, sábio é (Pv 11.30; Dn 12.3).

 c)  A coroa da justiça (2 Tm 4.7,8). É o prêmio dos fiéis, dos batalhadores da fé, dos combatentes do Senhor, os quais vencendo tudo, esperam a Sua vinda.
d)   d) A coroa da vida (Ap 2.10; Tg 1.12). Não se trata da simples vida que temos aqui. Essa coroa é um prêmio especial porque implica conquista de um tipo de vida superior à vida terrena, ou à simples vida espiritual, como a tem os anjos. É a modalidade de vida conquistada mediante a obra expiatória de Cristo Jesus — a vida eterna. E o galardão da fidelidade do crente.

  e) A coroa de glória (1 Pe 5.2-4). Certos eruditos na Bíblia entendem que esta coroa é o galardão dos ministros fiéis que promoveram o reino de Deus na Terra, sem esperar recompensa material.
A lição maior que aprendemos acerca do tribunal de Cristo consiste em atentarmos diligentemente para a nossa responsabilidade individual como cristãos no que se refere às ações tanto as de caráter social quanto as espirituais praticadas em benefício do reino de Deus.
Existem, pelo menos, seis outros julgamentos escatológicos na Bíblia além do tribunal de Cristo: o julgamento dos pecados no Calvário (Jo 12.31,32); o julgamento pessoal do crente quanto à sua participação no corpo de Cristo (1 Co 11.31,32); o julgamento de Israel (Ez 20.33-44); o julgamento das nações no período da Grande Tribulação (Mt 25.33-46); o julgamento dos anjos caídos (2 Pe 2.4; Jd vv.6,7); e o julgamento do Grande Trono Branco (Ap 20.11-15). A maioria desses julgamentos já aconteceu e, alguns outros estão preditos para acontecer no futuro. São julgamentos que envolvem justiça e juízo. 
O tribunal de Cristo e o tribunal do Grande Trono Branco são os dois principais tribunais de prestação de contas diante dos quais cada pessoa neste mundo deverá comparecer.

Sendo que o tribunal de Cristo será exclusivamente para os salvos. Jesus falou em Mt 12.36 que “toda palavra ociosa (ou frívola) que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo”. O apóstolo Paulo declarou que todos vão colher o que semearam (Gl 6.7), e, numa palavra especial aos cristãos, Paulo escreveu que os que servirem bem ao Senhor receberão a recompensa da sua herança (Cl 3.24,25).
Muitos cristãos que vivem uma vida cristã descuidada, além de correrem o risco de perderem a salvação, caso sejam salvos, não receberão recompensa no tribunal de Cristo. A perda de recompensa naquele dia por muitos dos salvos não significa castigo. Uma reflexão constante disso hoje faz-nos primar pela qualidade do trabalho cristão que fazemos para Deus.
Em 1 Co 9.27, Paulo se preocupa e teme em depender da força da carne em vez de depender da força do Espírito, por isso, diz: “Antes subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado”. 
Ao usar a palavra “reprovado” (adokimos), Paulo não está temendo perder a sua salvação, mas está preocupado se o seu trabalho no dia das contas não for aprovado. Neste contexto, a Bíblia diz o seguinte: “Se a obra de alguém se queimar sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia, como pelo fogo” (1 Co 3.15). 
Paulo tinha a convicção de que a “coroa da justiça” lhe estava garantida, porque se não tivesse feito qualquer outra obra que merecesse um galardão maior, ela lhe seria conferida por sua retidão no ministério outorgado pelo Senhor. Pensar dessa forma não significa que havia no coração do apóstolo qualquer resquício de presunção.

 Cada um de nós devemos ficar alerta já que:
“Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, bem ou mal” (2 Co 5.10).

                                                                                                                Publicado em: 10/5/2012
                                                                                                      Por: Presbítero nio Santos de Oliveira

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Que homem é esse?



Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!
Nesta oportunidade vamos meditar na Palavra de Deus no evangelho de Mateus 21.1-10
1-    Quando se aproximaram de Jerusalém, e chegaram a Betfagé, ao Monte das Oliveiras, enviou Jesus dois discípulos, dizendo-lhes:
2-     Ide ã aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma jumenta presa, e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei- mos.
3-    E, se alguém vos disser alguma coisa, respondei: O Senhor precisa deles; e logo os enviará.
4-    Ora, isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta:
5-    Dizei ã filha de Sião: Eis que aí te vem o teu Rei, manso e montado em um jumento, em um jumentinho, cria de animal de carga.
6-    Indo, pois, os discípulos e fazendo como Jesus lhes ordenara,
7-    trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram os seus mantos, e Jesus montou.
8-    E a maior parte da multidão estendeu os seus mantos pelo caminho; e outros cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho.
9-    E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas
10-                      10- Ao entrar ele em Jerusalém, agitou-se a cidade toda e perguntava: Quem é este?
Quando olho para o relato de Mateus sobre a entrada triunfal de Jesus, tenho consciência da realidade da declaração feita pelo treinador.
Diante deste quadro eu aprendo o seguinte:
Não se deixe seduzir pela glória aparente. Jesus esta chegando à Jerusalém. O povo faz uma grande festa. Todos à sua volta. Eles exaltam e celebram-no. Estão tratando-O como uma grande celebridade.
O povo reconhece que Jesus vem em nome do Senhor. Enchem-no de glória. Cantam a celebrar e a louvar a Deus por sua presença ali. Mas Jesus não se deixa seduzir pela glória aparente, pois esta sempre foi, é e será passageira.
Não se deixe vencer pelo descaso com que lhe tratam. No início do texto utilizei a declaração de um treinador de futebol português e a utilizei por causa disto. Vejam a multidão toda exultando por causa de Jesus, mas vejam o que se segue. Em meio a toda alegria e louvor, subitamente o Senhor torna-se um ilustre desconhecido. Vejam a pergunta que surge: “Quem é este?” Algo feito meio com desdém!
O que é fantástico aqui é que não podemos ser seduzidos pelos aplausos, mas também não podemos nos deixar vencer pelo descaso dos outros. Quantas vezes já passamos por situações assim, onde nos olham e dizem, mas quem é este?
Vejamos agora  as sete passagem bíblica que assinala a grandiosidade de Jesus, na Bíblia:
1 – Era tarde, Jesus cansado de ensinar a multidão disse aos seus discípulos: Passemos para o outro lado. E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; Porém, levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia. Mas Jesus estava sobre uma almofada, e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança. E os discípulos sentiram um grande temor, e diziam uns aos outros:
2 – Por onde ele passava, o povo perguntava: quem é este? Alguns perguntavam com ironia, como a dizer que ele não era importante. Outros perguntavam com expectação, pelos seus tão grandes sinais e maravilhas e outros ainda o olhavam com admiração, por reconhecer nele o Messias Salvador. Para os fariseus, ele era um blasfemo e pecador, que queria desfazer do judaísmo. Para os romanos, ele era apenas mais um desordeiro nacional. Para o povo, ele era apenas um dos profetas. Para Pedro, ele era o Cristo, o Filho do Deus Vivo! E para todos que sentiram o seu toque de amor, ele sempre foi o Senhor e Salvador! Ele é o Senhor dos Exércitos! Ele é o Rei da Glória!
3 – Para Marta e Maria, Jesus era a ressurreição e a vida! Quando o seu irmão Lázaro estava doente, elas, que sempre serviram ao Mestre, mandaram chamá-lo, porém ele estava longe e ainda demorou-se naquele lugar e quando chegou a Betânia, Lázaro estava morto há quatro dias! Quem podia dizer que havia esperança? Mas quando ele chegou disse a Marta: não te hei dito se creres verás a glória de Deus? Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim ainda que esteja morto viverá! E chegando ao túmulo, mandou que tirassem a pedra e clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora! E naquela mesma hora, Lázaro saiu com vida, porque quando Jesus fala, até os mortos ouvem a sua voz!
4 – Para a mulher adúltera, Jesus era o perdão. Oh, querida igreja, paremos um pouco e pensemos nas nossas próprias vidas antes de aceitarmos a Cristo, triste não? Imagine agora a vergonha daquela mulher, apanhada em adultério, diante do Deus vivo encarnado. Ela uma pecadora, ele sem pecado e os seus acusadores prontos para apedrejá-la!... Mas ele, com o seu amor, o seu olhar de ternura, sua voz serena, mas cheia de autoridade lhes diz: quem estiver sem nenhum pecado, atire a primeira pedra! E o povo vai se dispersando do maior ao menor! E hoje, este homem está aqui e ele é perdão nesta tarde! Arrepende-te! Confessa ao Senhor e sentirás o seu perdão, o seu amor na tua vida!
5 – Que homem é este? Para a viúva de Naim, Jesus era a consolação! Quando ela seguia com uma grande multidão para enterrar o seu único filho, seu coração era só tristeza, angústia e dor. Quem poderia consolar o coração daquela mãe, agora sem esperanças na vida? Mas eis que ao seu encontro vem outra grande multidão. Uma multidão diferente: todos cantam e se alegravam, porque Jesus estava presente. E ele, com seu olhar de ternura contemplando aquele coração angustiado, disse-lhe: Não chores! E disse ao moço: levanta-te! E o morto ressuscitou e Jesus entregou-o à sua mãe!
6 – E este mesmo Jesus é o que está aqui nesta tarde! Ele é o Deus do impossível, o Deus das grandes proezas! O Senhor Jeová Shalom, aquele que traz paz para o teu coração! O que perdoa as tuas iniqüidades e sara as tuas enfermidades! O gigante tem se levantado? Ele é maior que qualquer gigante na tua vida! Este homem das mãos furadas tem poder salvar, libertar, operar maravilhas, basta tão somente que tu creias neste homem
Seja você mesmo independente da circunstância. É interessante ver que uns exaltam, outros não sabem e não querem saber quem é Jesus, mas Ele continua do mesmo jeito. Não muda sua postura para agradar a ou b. Ele simplesmente é o que é. A isto se chama integridade. Alguém que não se parte que não age segundo as circunstâncias. Ele é inteiro e age com alegria e graça, mas convivem com tudo e todos sem se deixar levar pelas circunstâncias.
Eu preciso aprender a ser eu mesmo independente das circunstâncias. Necessito aprender a ser diante do brilho e do ostracismo. Devo ser o mesmo sem me vender para agradar quem quer que seja neste mundo.

Que possamos aprender com Jesus que nunca se deixou influenciar pelos elogios ou pelo desprezo que lhe foi atribuído.

Presbítero Janio Santos de Oliveira

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Pocinho de jacó - início

Foi oficializado domingo dia 19 de Agosto de 2012 a criação do "Pocinho de Jacó", mais um trabalho de oração instituído pelo Dirigente da Congregação Betesda Dc Izanael Batista. Esse trabalho terá a direção da irmã Marlene Lustosa que deixa a direção do Culto Matutino agora sob a direção do Pb Abilio Damázio e sua esposa irmã Elita Genuína. A primeira reunião de oração do pocinho de Jacó aconteceu nessa segunda feira dia 20 de agosto entre 12:00 hs e 13:00 hs que doravante será o horario de funcionamento. Presentes à reunião estiveram o Dc Izanael e as irmãs Marlene e Oldecilda. A leitura bíblica foi lida no Salmo 141, versículos 1 e 2. O líder da congregação convida a todos que desejarem a virem participar de mais um importante trabalho na nossa congregação. Traga a sua causa e coloque diante do Senhor e Ele te ouvirá.

A ausência de fiéis entre os homens


 
 
 
Nesta oportunidade nós vamos meditar na Palavra de Deus no livro dos Salmos 12.1-8

1-SALVA-NOS, SENHOR,PORQUE FALTAM OS HOMENS BENÍGNOS; PORQUE SÃO POUCOS OS FIÉIS ENTRE OS FILHOS DOS HOMENS.
2-CADA UM FALA COM FALSIDADE AO SEU PRÓXIMO: FALAM COM LÁBIOS LISONJEIROS E O CORAÇÃO DOBRADO.
3-O SENHOR CORTARÁ TODOS OS LÁBIOS LISONJEIROS E A LÍNGUA QUE FALA SOBERBAMENTE.
4-POIS DIZEM: OS BEIÇOS SÃO NOSSOS: QUEM É O SENHOR SOBRE NÓS?
5-POR CAUSA DA OPRESSÃO SOBRE OS POBRES, E OS GEMIDOS DOS NECESSITADOS, ME LEVANTAREI AGORA, DIZ O SENHOR; POREI EM SALVO AQUELE PARA QUEM ELES ASSOPRAM.
6-AS PALAVRAS DO SENHOR SÃO PALAVRAS PURAS, COMO PRATA REFINADA EM FORNO DE BARRO, PURIFICADA SETE VEZES.
7-TU OS GUARDARÁS, SENHOR; DESTA GERAÇÃO OS LIVRARÁS PARA SEMPRE.
8-OS ÍMPIOS CIRCULA POR TODA PARTE, QUANDO OS MAIS VIS DOS FILHOS DOS HOMENS SÃO EXALTADOS.
Davi clama a Deus: “Socorro, Senhor!” (v. 1). Outras versões dizem: “Salva-me, Senhor!” Davi não pede por salvação do seu pecado, mas do pecado dos outros. De fato, ele está pedindo mesmo é socorro, em um tempo difícil de se viver.

E Davi clama por socorro. Com efeito, quando estamos em dificuldade, temos que clamar a Deus. Clamar é uma ação muito mais intensa do que simplesmente pedir. Temos na Bíblia muitos exemplos de pessoas que clamaram a Deus e foram atendidas em suas orações. Ana estava angustiada porque a sua esterilidade não só a impedia de ter filhos, mas provocava o escárnio e o desprezo. Então, ela clamou ao Senhor e obteve a bênção de um filho que se tornou um grande homem de Deus.

Pedro estava afundando em meio a uma grande tempestade no mar da Galileia, quando ele clamou a Jesus Cristo, fazendo a oração mais curta do Evangelho, ao proferir as palavras: “Salva-me, Senhor!” E a mão socorredora de Jesus se estendeu e Ele salvou aquele pescador duvidoso. E aqui temos a oração mais curta dos Salmos: “Socorro, Senhor!”

I – Carência de homens fiéis

Por que clama Davi? “Porque já não há homens piedosos; desaparecem os fiéis entre os filhos dos homens.” (v. 1). Este lamento nos faz lembrar de Elias, depois de ameaçado por Jezabel, quando aparentemente desamparado, fugiu para o deserto, e depois caminhou por 40 dias e 40 noites até o monte Horebe, o monte de Deus (1Rs 19:8). Então passou a noite em uma caverna onde ouviu a voz do Senhor que lhe falou: “Elias, que fazes aqui?” Ele respondeu de imediato: “Tenho sido zeloso pelo Senhor, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida.” (v. 10). No conceito de Elias, faltavam os homens piedosos e fiéis. E do mesmo modo, Davi lamentava.

O que são “homens piedosos”? A palavra original do hebraico dá a conotação de pessoas que tem um bom relacionamento com Deus. Em Português, temos o mesmo significado, adicionado ao outro sentido de pessoas que têm pena, dó, piedade diante da miséria dos outros. Pelo contexto, os dois sentidos são necessários. Mas é claro que aqueles que têm um bom relacionamento com o seu Deus, terão piedade, misericórdia e hão de ajudar aos menos favorecidos. Mas a falta do segundo significado é causado pela falta do primeiro: quando não temos uma boa relação com Deus, então, seguramente hão de se manifestar todas as maldades próprias à natureza humana.

A outra carência é de “homens fiéis” que desapareceram, conforme lamenta o salmista. Um homem fiel de acordo com o termo original é um homem estável, que permanece firme, digno de confiança. Falta de fidelidade é algo que se observa facilmente entre os filhos dos homens. Faltam homens fiéis, estáveis, dignos de confiança. Proliferam como cogumelos, mesmo entre muitos “cristãos”, os homens em quem não se pode confiar.

“Porque já não há homens piedosos; desaparecem os fiéis entre os filhos dos homens.” (v. 1). Esta é a grande questão: Onde estão os homens piedosos, justos? Onde estão os homens verdadeiros e honestos? Davi estava vivendo em um tempo de perigo. Não por causa do tempo em si mesmo, mas por causa dos homens. Ele não sofria por causa de calamidades temporais, tempestades. Não havia terremotos, furacões, ciclones ou enchentes. O problema eram os homens: havia uma grande carência de homens piedosos, justos e verdadeiros.

Paulo, por sua vez, fala de um tempo difícil, não por causas naturais, mas por causa da falta de homens honestos e fiéis: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.” (II Timóteo 3:1-5).

Mas, qual era o problema que provocou a angústia de Davi? Disse o salmista, inconformado com a sociedade dentre os filhos de Israel, considerados o povo de Deus: “Falam com falsidade uns aos outros, falam com lábios bajuladores e coração fingido... língua que fala soberbamente.”


Aqui temos 4 pecados graves que se destacavam no caráter desses homens:

1) Falsidade. Davi disse que os homens falavam com falsidade uns para com os outros. E podia confirmar o pensamento do Padre Antônio Vieira: "O caminho da verdade é único e simples; o da falsidade, vário e infinito." Este grande pregador também lamentava em seu tempo a falta de homens verdadeiros e honestos. Como disse Renato Russo: “Quero ter alguém com quem conversar. Alguém que depois não use o que eu disse contra mim.” Muitos hoje falam com falsidade para com o semelhante, como se nada fosse lhe acontecer. Mas o grande engano dos enganadores é desconsiderar que eles fatalmente também serão enganados. E isso pode ser muito danoso, sem pensar na parte espiritual.

2) Bajulação. É o que também acontecia naquele tempo e em nosso. Disse Davi: “falam com lábios bajuladores... Corte os Senhor os lábios bajuladores...” (v. 2,3). Bajular é lisonjear, elogiar com excessos e afetação, é adular visando às vantagens e recompensas. Mas dá para perceber quando alguém elogia com más intenções. "A bajulação é a moeda falsa que só circula por causa da vaidade humana." (Duque de La Rochefoucauld). E é por isso, pela vaidade humana de ser glorificado, que cresce a corda dos bajuladores.

3) Hipocrisia. Davi condena também a hipocrisia, afirmando que os infiéis falavam com o “coração fingido” (v. 2). O original diz: “com um coração e um coração” querendo dizer dois corações contrários; tais homens de mente dúbia não são confiáveis. A hipocrisia é o seu recurso habitual. Por exemplo, uma amizade fingida: “A amizade? Desaparece quando o que é amado cai na desgraça ou quando o que ama se torna poderoso.” . Muitas vezes isso acontece; há muitas pessoas que confundem amizades verdadeiras com amizades interesseiras.

4) Orgulho. Davi continua em sua prece e pede a Deus que corte “a língua que fala soberbamente”. E ele exemplifica o que estava acontecendo. Esses ímpios diziam: “Com a língua prevaleceremos, os lábios são nossos; quem é senhor sobre nós?” (v. 3,4). No passado, o faraó egípcio disse estas mesmas palavras, referindo-se a Deus: “Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz ...? Não conheço o Senhor...” (Êxodo 5:2). Orgulho é um defeito pecaminoso do coração que se extravasa na língua. Faraó podia proferir qualquer palavra presunçosa, mas logo estaria destruído, porque palavras orgulhosas apenas indicam o pecado de um coração rebelde. Mas a arrogância e altivez dos homens serão abatidas (Isaías 2:17).

5) Opressão. Davi ainda fala dos pecados desses homens ímpios: “Por causa da opressão dos pobres e do gemido dos necessitados” (v. 5). Eles oprimem aos que não podem falar por si mesmos. Eles estão em silêncio a fim de que a sua defesa não se torne a sua ofensa e culpa. Mas estão clamando e gemendo ao Senhor para que sejam libertos. Deus mesmo toma nota desse estado de coisas injustas contra os que são oprimidos porque são pobres.

Com efeito, quais são os problemas do nosso mundo? Se perguntarmos a algum homem pensante: "O que faz com que os tempos sejam maus, difíceis?" Eles nos dirão que a escassez de dinheiro, a desonestidade do comércio e as angústias da guerra fazem com que os tempos sejam ruins. As calamidades, terremotos e tsunamis – tudo isso torna os nossos dias em tempos difíceis. Porém, as Escrituras atribuem a raiz dos males dos tempos a causas diferentes: faltam os homens verdadeiros. Virão tempos perigosos porque o pecado abundará, e Davi já se queixava disto, em seus dias. Quando a piedade se deteriora, os tempos são realmente maus.

Abraão foi visitado por três anjos, e um deles era o próprio Senhor, que lhe trouxe a grande notícia de que, depois de um ano, Sara haveria de ter um filho dele. Mas Sara, que ouvira da porta da tenda, riu-se dessa notícia, imaginando a impossibilidade de tal coisa se cumprir. E o Senhor perguntou: “Por que se riu Sara, dizendo: ‘Será verdade que darei ainda à luz, sendo velha?’ Acaso, para o Senhor há coisa demasiado difícil? Daqui a um ano, neste mesmo tempo, voltarei a ti, e Sara terá um filho.”

Então, o que você acha que aquela mulher do grande patriarca Abraão falou? Ela veio se ajoelhar e louvar a Deus, reconhecendo o seu erro e pedindo-Lhe perdão, e agradecendo ao Senhor por tão maravilhosa notícia? Não foi isso que aconteceu; antes note o que ela teve a coragem de fazer: “Então, Sara, receosa, o negou, dizendo: Não me ri. Ele, porém, disse: Não é assim, é certo que riste.” (Gênesis 18:12-15). Lá se encontrava uma mulher “justa”, que temendo por sua honra, usou de falsidade diante do próprio Deus que vê de todas as coisas, até as que estão escondidas, quer sejam boas quer sejam más.

E eles se levantaram para prosseguir viagem rumo à cidade de Sodoma, e Abraão os acompanhou até certo ponto, a fim de encaminhá-los. E o Senhor lhe falou a respeito da destruição daquela cidade ímpia, em virtude da gravidade dos seus pecados. E foram-se os três homens-anjos. Mas Abraão ficou em uma profunda angústia, e se aproximou de Deus e lhe falou: “Senhor, destruirás o justo com o ímpio? Se houver, porventura, 50 justos na cidade, destruirás ainda assim e não pouparás o lugar por amor dos 50 justos que nela se encontram? Longe de ti o fazeres tal coisa, matares o justo com o ímpio, como se o justo fosse igual ao ímpio; longe de ti. Não fará justiça o Juiz de toda a terra?”

E diante deste apelo tão convincente, Deus lhe deu uma resposta cheia de misericórdia, dizendo que pouparia a cidade nessas condições, por amor aos 50 justos que porventura houvesse na cidade. Mas Abraão continuou a interceder e fez várias outras tentativas, na suposição de haver em Sodoma 45, 40, 30, 20, até que finalmente chegou aos 10 justos. Deus lhe deu a mesma resposta: “Não destruirei Sodoma por amor dos 10.” E Abraão teve que se calar, porque não havia nem 10 justos naquela ímpia e condenada cidade, embora muito populosa. Onde estão os justos, homens fiéis, verdadeiros e tementes a Deus? Assim pensava Abraão (vs. 22-33).

O profeta Jeremias escreveu estas palavras de Deus: “Dai voltas às ruas de Jerusalém; vede agora, procurai saber, buscai pelas suas praças a ver se achais alguém, se há um homem que pratique a justiça ou busque a verdade! E Eu lhe perdoarei a ela” (Jr 5:1). Deus estava procurando apenas um justo na cidade de Jerusalém; se Ele o encontrasse, pouparia a cidade da destruição vindoura pelos exércitos de Babilônia. Onde estão os justos, os fiéis e verdadeiros? Assim dizia Deus.

E Jeremias pensava que os insensatos eram apenas os pobres, porque não tinham o conhecimento de Deus. Então, ele se dirigiu aos grandes da nação e se decepcionou porque aqueles líderes que conheciam o caminho do Senhor rejeitavam a Sua palavra e endureciam a sua consciência, “porque as suas transgressões se multiplicaram, se multiplicaram as suas traições” e falsidades. (v. 5,6). “Que é isso? Furtais e matais, cometeis adultério e jurais falsamente, queimais incenso a Baal e andais após outros deuses que não conheceis, e depois vindes, e vos pondes diante de mim nesta Casa que se chama pelo Meu nome, e dizeis: Estamos salvos; sim, só para continuardes a praticar estas abominações!” (Jr 7:9-10). E Deus procurava um homem justo ao lado do profeta Jeremias, nas ruas daquela condenada cidade.

Diógenes de Sínope (412-323 a.C.) era um filósofo grego desterrado de sua pátria que fora morar em Atenas. Diz-se que ele perambulava pelas ruas da cidade com uma lamparina em suas mãos em pleno dia. Perguntaram-lhe: “Diógenes, por que você carrega essa lamparina, em pleno Sol do meio-dia?” Ele respondeu prontamente: “Eu procuro um homem!” Ele procurava um homem honesto, verdadeiro, sincero, alguém em quem ele pudesse confiar! Esta é a maior necessidade do mundo.

A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que não se comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus.”


O profeta Jeremias procurava um homem; Davi lamentava a carência de homens retos e justos. Diógenes com a sua lamparina procurava um homem. E Ellen White diz que esta é a maior necessidade do mundo.

II – Intervenção divina (v. 5)

Estas são as palavras de Deus, em resposta à necessidade de homens justos, e em contemplação da “opressão dos pobres e do gemido dos necessitados” esquecidos: “Eu me levantarei agora, diz o Senhor; e porei a salvo a quem por isso suspira.”

Esta é a grande promessa divina de Sua intervenção. Deus não pode ver o mal sem tomar providências redentoras. Os atos de Deus são atos de salvação pelo Seu povo oprimido. Ele promete Se levantar. Esta é uma linguagem figurada que indica uma reação de Deus diante da opressão do Seu povo. Ele Se levantou quando o povo de Israel estava sendo oprimido no Egito. Ele Se levantou quando o Seu povo estava sendo oprimido na Palestina pelos cananeus e enviou a muitos juízes libertadores. Ele Se levantou quando o Seu povo estava sendo oprimido pelos babilônios, e enviou a Ciro para libertá-los.

Mas Ele também Se levantou para salvar a humanidade inteira e enviou a Jesus Cristo para libertar-nos do pecado. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16).

Certa noite João Wesley estava a caminho de casa, voltando do trabalho. Na estrada, apareceu dentre as trevas um homem, exigindo-lhe bruscamente o dinheiro ou a vida.
– Meu amigo, – disse Wesley bondosamente, enquanto lhe entregava o que tinha – talvez um dia o senhor deseje abandonar essa vida. Quando chegar esse tempo, lembre-se disto: "Cristo veio ao mundo para salvar os pecadores" e: "O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado".

Anos mais tarde estava Wesley cumprimentando o povo, à porta da igreja. Um membro se lhe aproximou e lembrou-lhe aquele incidente. Wesley bem se recordava do fato.
– Fui eu aquele salteador – disse o homem, humildemente. – As palavras que o senhor me disse nunca mais me abandonaram. Minha vida foi transformada completamente! Descobri que de fato Jesus Cristo pode salvar o mais vil pecador.

O amor e a salvadora graça do Salvador convencem e convertem o mais indigno dos homens! E através dos séculos Ele tem trazido vida e esperança a milhões de pessoas que para Ele ergueram os olhos.


III.                O Povo de Deus sempre foi a minoria

1. O POVO DE DEUS SEMPRE FOI MINORIA NO MUNDO

2. SÃO POUCOS OS FIÉIS“Socorro, Senhor ! Porque já não há homens piedosos; desaparecem os fiéis entre os filhos dos homens” Salmo 12 : 1“ Em cada era Deus tem chamado Seus servos para levantarem suas vozes contra os erros prevalecentes e os pecados da multidão. Noé foi chamado a estar em pé sozinho para advertir o mundo antediluviano.
Moisés e Aarão estiveram sozinhos contra o rei, os príncipes, os mágicos, os sábios, e as multidões do Egito. Elias estava sozinho quando testificou contra um rei infiel e um povo apostatado.
Daniel e seus companheiros permaneceram sozinhos contra os decretos de poderosos monarcas. A maioria, geralmente, encontra-se ao lado do erro e da falsidade. O fato de os teólogos terem o mundo ao seu lado não prova que eles estejam ao lado da verdade e de Deus. A porta larga, do caminho largo, atrai as multidões, ao passo que a porta estreita, do caminho apertado, é vista apenas por poucos” 
 
3. NOS DIAS DE NOÉ “ Dentre a vasta população da Terra antes do dilúvio, apenas oito almas creram na Palavra de Deus...Assim será agora... Em relação á maioria serão em vão .
 “E não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre o mundo de ímpios” 2 Pe. 2:5
 
4. NOS DIAS DE ISRAEL“Porque tu és povo santo ao Senhor, teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra.
 Não vos teve o Senhor por afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos” Dt. 7 :6-7“Grande erro é confiar em sabedoria humana, ou em números, na obra de Deus. O trabalho bem-sucedido para Cristo, não depende tanto de números ou de talentos, como da pureza de desígnio, da genuína simplicidade, da fervorosa e confiante fé.”    
 
5. NOS TEMPOS DE JÔNATAS “Disse, pois, Jônatas ao moço que lhe levava as armas: Vem, passemos à guarnição destes incircuncisos; porventura operará o SENHOR por nós, porque para com o SENHOR nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos.” 1 Samuel 14 : 6“O êxito não depende do número. Deus pode livrar tanto com poucos como com muitos. Ele é honrado nem tanto pelo grande número como pelo caráter daqueles que o servem” 
 
6. NOS DIAS DE ELIAS“ Então , disse Elias ao povo: Só eu fiquei dos profetas do Senhor, e os profetas de Baal são quatrocentos e cinqüenta homens.” 1 Reis 18 :22
 
7. NOS DIAS DE CRISTO “ A vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele.” Jo 6: 66“ A vereda que vos tenho proposto, disse Ele, é estreita; aporta é de difícil entrada, pois a regra áurea exclui todo orgulho e interesse egoísta. Há na verdade, uma estrada mais larga, mas seu fim é a destruição. Se queres galgar o trilho da vida espiritual, deveis ascender continuamente, pois sua direção é para cima.Precisais marchar com os poucos; a multidão preferirá o caminho descendente.
 
8 . O PAPEL DO REMANESCENTE NOS DIAS ATUAIS Quando a religião de Cristo for mais desprezada, quando Sua lei mais desprezada for, então deve nosso zelo ser mais ardoroso e nosso ânimo e firmeza mais inabaláveis. Permanecer em defesa da verdade e justiça quando a maioria nos abandona ferir as batalhas do Senhor quando são poucos os campeões - essa será nossa prova. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia, e lealdade de sua traição.
9 . “Deus ficaria mais satisfeito com seis pessoas inteiramente convertidas a verdade, do que com sessenta fazendo profissão de fé, mas não estando de fato convertidas.”
 
10. JESUS ESTEVE SEMPRE COM A MINORIA“Jesus estava entre os humildes da Terra. Não tomou Sua posição ao lado dos cultos rabis ou dos maiorais. Não Se encontrava entre os potentados da Terra, e, sim, entre os humildes. A verdade nunca se encontrou entre a maioria.Ela sempre esteve com a minoria”
11. “Não temas, porque mais são os que estão conosco do que estão com eles”(2 Rs 6 : 16 )

IV.                A fidelidade de José
 
José estava no Egito como prisioneiro. Estava em terra estranha distante de seus familiares, da sua terra, porém José sabia que o seu Deus estava com ele mesmo em terra estranha. O Deus a quem José servia sempre exigiu do seu o povo a fidelidade para com ele. José está na casa de Potifar. Potifar e sua esposa tinham costumes pagãos que contrariavam os mandamentos do Deus de Israel. Aparece na casa de Potifar o grande teste da fé de José. A mulher de Potifar o desejou objetivando com isso levar José a cometer o pecado de adultério conforme registro em Gênesis 39.1-23. José rejeitou pecar com a mulher de Potifar e assim José foi fiel ao seu Deus e assim fazendo a sua vontade. È apenas um exemplo para ressaltarmos a importância da fidelidade a Deus neste mundo.

Será que você já olhou para este mundo e não viu os homens tão distantes da fidelidade para com Deus? As pessoas estão inclinadas a pensar somente nas coisas desta vida. Como está a tua fidelidade para com Deus neste mundo? No ambiente de trabalho como Está a tua fidelidade para com Deus? No ambiente familiar como está a tua fidelidade para com Deus? Nos seus negócios, com a sua vizinhança, na sociedade em que você convive como está a tua fidelidade para com Deus? Será que você nunca teve conhecimento de alguém que foi infiel e arcou com as conseqüências por causa de sua infidelidade para com Deus?

Quantas pessoas nesse universo são fiéis a Deus?
Portanto, apesar de vivermos em um mundo infiel para com Deus,vale a pena ser fiel a Deus,pois na bíblia está escrito: Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que estejam comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá (Sl 101.6).
 
 
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