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Nesta oportunidade estaremos se utilizado da Palavra de Deus que se encontra em Ezequiel 37.1-12.
Comparando
a história bíblica do povo escolhido de Deus com o Israel atual,
descobrimos paralelos interessantes. O passado de Israel fornece um
perfil profético do tempo do fim e soa como um claro anúncio do Senhor
para o Seu povo.
Outro paralelismo ocorreu entre o sionismo, o movimento para trazer os judeus de volta à Terra de Israel, e o reavivamento da expectativa da volta de Jesus em meio aos cristãos. Esses dois importantes processos deram-se quase simultaneamente. Eles mostram que nos encontramos próximos da hora da meia-noite, quando soará o chamado: "Eis o noivo! Saí ao seu encontro!" (Mt 25.6).
Outro paralelismo ocorreu entre o sionismo, o movimento para trazer os judeus de volta à Terra de Israel, e o reavivamento da expectativa da volta de Jesus em meio aos cristãos. Esses dois importantes processos deram-se quase simultaneamente. Eles mostram que nos encontramos próximos da hora da meia-noite, quando soará o chamado: "Eis o noivo! Saí ao seu encontro!" (Mt 25.6).
Ordem correta de acontecimentos escatológicos.
1 — Dispersão e regresso de Israel;
2 — Arrebatamento da Igreja;
3 — Grande Tribulação;
4 — Tribunal de Cristo;
5 — Bodas do Cordeiro;
6 — Batalha do Armagedom;
7 — Implantação do Reino Milenial;
8 — Juízo das Nações;
9 — O Grande Trono Branco.
Israel
é um dos sinais mais evidentes na atualidade em relação à volta de
Cristo. Sua restauração nacional, profetizada em Ezequiel 37.1-10 e,
que, através de uma visão fala metaforicamente de “um vale cheio de
ossos”, teve início no século em que vivemos.
“No
dia 23 de maio de 1957, um tratado foi assinado em Roma, que sem dúvida
foi o primeiro passo do cumprimento da antiga profecia de Daniel sobre a
existência da futura confederação de nações, como última forma de
expressão do poder gentílico mundial. A profecia está no capítulo 2, e
repetida no capítulo 7 de Daniel.
No
Apocalipse ela é também vista a partir do capítulo 13. Esse tratado
teve vigência a partir de 1 de abril de 1958. O seu objetivo fundamental
é a unificação da Europa mediante a formação dos Estados Unidos da
Europa. Os seis membros fundadores foram Itália, França, Alemanha
Ocidental, Holanda, Bélgica e Luxemburgo. Novos membros foram mais tarde
admitidos. Outros estão aguardando admissão.
“Essa
coalização de nações a ser formada, segundo a profecia, na área
geográfica do antigo Império Romano, está predita em Daniel 2.33,41-44;
7.7,8,24,25; Ap 13.3,7; 17.12,13.
Não
se trata de uma restauração literal e total do antigo Império Romano,
tal como ele existiu, mas de uma forma de expressão final dele, pois,
conforme a palavra profética em Daniel 2.34, a pedra feriu a estátua nos
pés, não nas pernas. As duas pernas representam o Império Romano
dividido em dois, fato que teve lugar em 395 d.C. O Império Ocidental,
com sede em Roma e o Oriental, com sede em Constantinopla. Foi nessa
condição que ele deixou de existir
I. EIXO CENTRAL DO PROGRAMA ESCATOLÓGICO DIVINO
A
história do plano divino em relação à humanidade tem seu eixo central
na existência do povo de Israel. É o relógio pelo qual podemos
acompanhar todos os eventos históricos e escatológicos do mundo. Jesus
apontou-nos esse sinal de Sua vinda no sermão profético registrado em Lc
21.27-30: “E, então, verão o Filho do Homem numa nuvem, com poder e
grande glória.
Ora,
quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a
vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima. E disse-lhes uma
parábola: Olhai para a figueira e para todas as árvores. Quando já
começam a brotar, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já
o verão”.
Encontramos
respaldo para crer na Palavra de Deus através das profecias bíblicas
cumpridas e, a se cumprirem, nos fatos da vida de Israel.
1. Dispersão e regresso. Tanto
as profecias sobre a dispersão do povo de Israel entre as nações quanto
as referentes ao retomo à sua terra, têm tido o fiel cumprimento (Gn
12.1,2,7; Dt 32.9-11; Lv 26.33,36,37; Jr 24.6; Ez 36.24,28).
2. A reunião progressiva de Israel em sua terra. Há
duas importantes reuniões de Israel na sua terra que mostram a
veracidade da profecia bíblica. A primeira diz respeito ao sentimento de
volta ao lar que tiveram todos os israelitas dispersos pelas nações.
Esse sentimento se tornou forte com o movimento sionista iniciado em
1897 por Teodoro Herzl.
Pouco
a pouco, sistemática e continuamente, o povo começou a voltar. Não era
um simples sentimento de um homem ou de um povo e, sim, um impulso do
Espírito de Deus na mente e no coração de cada judeu disperso, em
cumprimento da Palavra de Deus (Jr 24.6; Ez 36.24,28).
Em
1948, Israel já estava bem instalado na Palestina e a sua proclamação
pela ONU como Estado foi o clímax da efetivação da promessa divina
quanto ao seu retorno.
3. A segunda reunião de Israel. Esta
reunião acontecerá no futuro próximo por ocasião da “angústia de Jacó”,
conhecida como a Grande Tribulação (Ap 16.12-21). Esse evento
escatológico será terrível e indescritível para o povo de Israel. Ele
estará mobilizado para a grande batalha do Armagedom. Os reis da terra,
isto é, os governantes do mundo todo estarão reunidos com seus exércitos
e armas destrutivas para o maior combate já registrado na história
mundial. Talvez seja esta a terceira guerra mundial. Será no clímax
dessa batalha que Jesus, o Messias, anteriormente rejeitado pelos
israelitas, virá e destruirá os inimigos do seu povo, e implantará o Seu
reino Milenial (Ap 19.11-21).
A
profecia de Ezequiel 37.1-11 trata da restauração nacional, moral e
espiritual de Israel. Alguns aspectos dessa profecia já tiveram o seu
cumprimento e outros estão se cumprindo. Porém, o cumprimento cabal só
acontecerá no período da Grande Tribulação e com a intervenção de
Cristo, o Messias, em Jerusalém. Nesse período, a Igreja não estará na
Terra, porque foi antes arrebatada para estar com o Senhor.
II. A DESTRUIÇÃO PROGRESSIVA DO POVO DO NORTE
Os textos de Ez 38 — 39 e Jl 2.20 tratam a respeito da profecia bíblica sobre um bloco de nações ao norte de Israel.
1. As nações do Norte. Por
causa da etnia dos povos que habitam aquela região vários nomes
geográficos podem ser identificados. O profeta fala de Magogue, Meseque e
Tubal (Ez 38.2,3), regiões ocupadas pelos antigos citas e tártaros, as
quais hoje correspondem à Rússia.
Nome
como o de Meseque converteu-se em Moscou ou Moskva. Tubal é a moderna
cidade russa de Tobolsk. Em Ez 38.2 temos a palavra “chefe”, tradução do
termo rosh, dando a idéia do nome Rússia.
No
bloco das nações aliadas aparecem os nomes de Gômer, Togarma (Ez 38.6).
Gômer veio a ser a Germânia (atual Alemanha) e, Togarma corresponde à
Armênia e Turquia. Em Ez 38.5 destacam-se os persas, os etíopes e Pute.
Hoje, os persas são o Irã; os etíopes, a Etiópia; e, Pute, a Líbia.
2. Queda e ressurgimento da confederação do Norte. Devemos
entender que a queda da União Soviética não significa que a profecia
tenha perdido sua validade. Na verdade, essa potência mundial está se
levantando e mostrando sua força, quando se esforça para participar das
conversações de paz entre Israel e os países árabes, aos quais ela
sempre apoiou.
Ela
perdeu o seu poder sobre o aludido bloco de nações, e alguns estudiosos
interpretam essa queda como algo para acontecer em plenitude no futuro.
Parte dessa profecia já começou a ter o seu cumprimento porque a Rússia
caiu como potência bélica e econômica.
3. A Confederação do Norte combaterá a Besta na Grande Tribulação.
A
profecia diz que a confederação do Norte, tendo como líder Gogue,
colocará seus exércitos contra a autoridade da Besta, ou seja, o
Anticristo (Ez 38.2-6). A profecia indica que Gogue, chefe da terra de
Magogue invadirá a terra de Israel nos últimos dias (Ez 38.8,16).
É
possível que essa invasão venha acontecer no período da Grande
Tribulação. Os motivos principais para a invasão do “rei do norte” estão
expostos em Ez 38.11,12. A idéia de “tomar o despojo e de arrebatar a
presa” não é difícil entender pelo fato de a antiga União Soviética ter
perdido seus principais intelectuais e cientistas (na maioria judeus),
os quais retornaram para Israel.
Diz
a Bíblia que esse invasor será destruído pela intervenção divina (Ez
38.20), nos montes de Israel (Ez 39.4). Então, as nações da Terra
reconhecerão o Deus de Israel (Ez 39.21,22). Devemos entender que essa
invasão nada tem a ver com a batalha do Armagedom, e a guerra decorrente
que acontecerá no início da “semana profética” de Daniel (Dn 9.27). A
batalha do Armagedom se dará no final da “semana”, pois o seu líder será
o Anticristo, a Besta (Zc 12.3; 14.2; Ap 16.14).
III. O RESSURGIMENTO DO ANTIGO IMPÉRIO ROMANO
Os
textos de Dn 2.33,34,44; 9.24-27; 7.7,8,24,25; Ap 13.3,7; 17.12,13 são
relativos à profecia sobre uma confederação de nações formada na área
geográfica do antigo Império Romano.
1. O sentido duplo de interpretação. Essa
profecia, numa parte refere-se literalmente àquelas nações adjacentes
ao Mediterrâneo, as quais formavam o núcleo do Império Romano e, na
outra parte, figuradamente refere-se apenas às características daquele
Império. Tal como existiu o Império Romano, também, se levantará um da
mesma forma dentro da realidade atual.
2. A União Européia, uma sombra do antigo Império Romano. Especula-se
muito sobre a atual União Européia como um retrato dessa confederação
profetizada. Não temos base consistente na Bíblia para afirmar
positivamente. Mas não podemos evitar o fato de que as características
dessa confederação profetizada (Dn 2.33,34,44) conferem com a profecia
de Daniel.
E
perigoso estabelecer suposições como fatos. Por isso, o aconselhável é
ficarmos dentro dos limites impostos pela profecia bíblica. No entanto, a
evidência dos sinais da vinda do Senhor Jesus em nossos dias é
fortalecida pela clareza da profecia e do seu cumprimento.
O
sinal de Israel é revelado à Igreja pelo seu esplêndido florescimento
na Terra que Deus lhe prometera — a figueira brotando — , e pela sua
influência na marcha dos acontecimentos mundiais.
Israel é o relógio divino na Terra pelo qual conhecemos os desígnios de Deus para o final da história da humanidade.
Publicado em: 10/5/2012
Por: Jânio Santos de Oliveira
Por: Jânio Santos de Oliveira
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