Falamos constantemente da importância de seguir os passos
de Jesus, imitando o exemplo do nosso Senhor. Paulo disse: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo”
(1 Coríntios 11:1). Pedro acrescentou: “...Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos
exemplo para seguirdes os seus passos” (1 Pedro 2:21). Aplicando
essas instruções, devemos amar como Jesus ama, agüentar calúnias e perseguições
como ele as suportava, resistir a tentações como ele o fez, etc.
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Leia o relato
de João 2:13-17 – “Estando próxima a Páscoa
dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém. E encontrou no templo os que vendiam
bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; tendo feito um
azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois,
derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas e disse aos que
vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa
de negócio. Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua
casa me consumirá.”
Como devemos
aplicar o exemplo de Jesus em nosso serviço ao Senhor?
Deus é Santo
Para entender o zelo de Jesus, precisamos salientar a santidade de Deus. Santo quer dizer “separado”. Deus é separado de nós em dois sentidos. Primeiro, ele é o Criador, e nós, as criaturas (1 Samuel 2:2,6; Salmo 99:1-3). A natureza de Deus é diferente e superior à nossa. Este sentido da santidade de Deus se manifesta na criação que ele fez do nada. Segundo, ele é acima de todo pecado e maldade, e assim separado dos homens pecadores (Josué 24:19-20). Este aspecto da santidade de Deus se manifesta na criação de homens e mulheres com livre arbítrio, ou seja, com a capacidade de fazer escolhas morais.
Deus é Santo
Para entender o zelo de Jesus, precisamos salientar a santidade de Deus. Santo quer dizer “separado”. Deus é separado de nós em dois sentidos. Primeiro, ele é o Criador, e nós, as criaturas (1 Samuel 2:2,6; Salmo 99:1-3). A natureza de Deus é diferente e superior à nossa. Este sentido da santidade de Deus se manifesta na criação que ele fez do nada. Segundo, ele é acima de todo pecado e maldade, e assim separado dos homens pecadores (Josué 24:19-20). Este aspecto da santidade de Deus se manifesta na criação de homens e mulheres com livre arbítrio, ou seja, com a capacidade de fazer escolhas morais.
Deus sempre
quis um povo santo. Ele expressou esse desejo na Lei dada aos israelitas
(Levítico 11:45). Hoje, ele nos convida a ser santos (1 Pedro 1:15-16). É a
santidade que serve como base da nossa obediência à vontade de Deus.
A
Santidade de Deus
Deve Ser Respeitada no Santuário Dele
Jesus entendeu perfeitamente a santidade de Deus e conheceu bem a história dos santuários terrestres. O tabernáculo feito no deserto de Sinai representava a presença de Deus no meio do povo. Quando entraram para servir no tabernáculo, os sacerdotes foram obrigados a respeitar cuidadosamente a santidade do Senhor. Aqueles que não mostraram reverência total para com Deus foram mortos (Levítico 10:1-3). Quase cinco séculos mais tarde, o templo em Jersualém foi construído como uma casa mais permanente para Deus. Deus o santificou como sua habitação (1 Reis 9:3), mas disse que ficaria no meio do povo somente se Israel fosse fiel (1 Reis 9:6-9).
Deve Ser Respeitada no Santuário Dele
Jesus entendeu perfeitamente a santidade de Deus e conheceu bem a história dos santuários terrestres. O tabernáculo feito no deserto de Sinai representava a presença de Deus no meio do povo. Quando entraram para servir no tabernáculo, os sacerdotes foram obrigados a respeitar cuidadosamente a santidade do Senhor. Aqueles que não mostraram reverência total para com Deus foram mortos (Levítico 10:1-3). Quase cinco séculos mais tarde, o templo em Jersualém foi construído como uma casa mais permanente para Deus. Deus o santificou como sua habitação (1 Reis 9:3), mas disse que ficaria no meio do povo somente se Israel fosse fiel (1 Reis 9:6-9).
Quando Jesus
chegou a Jerusalém e viu os homens profanando a casa de Deus, ele agiu com
coragem e dureza. Em duas ocasiões, ele expulsou os comerciantes do templo (João
2:13-17, e três anos depois, em Mateus 21:12-13). Jesus respeitou a santidade do
santuário de Deus, mesmo quando os líderes religiosos se mostraram relaxados nos
seus deveres.
O Cristão: Santuário de Deus
Em 1 Coríntios 6:19-20, Paulo disse: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” Cada cristão deve se enxergar como o templo de Deus. Deus habita em nós, e deve ser glorificado e santificado pela nossa vida. Com essa base, compreendemos o problema do pecado. A nossa desobediência mancha e estraga o santuário de Deus. Um povo santo, o povo que Deus sempre quis, começa comigo e com você! Devemos ser santos, como ele é santo.
Em 1 Coríntios 6:19-20, Paulo disse: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” Cada cristão deve se enxergar como o templo de Deus. Deus habita em nós, e deve ser glorificado e santificado pela nossa vida. Com essa base, compreendemos o problema do pecado. A nossa desobediência mancha e estraga o santuário de Deus. Um povo santo, o povo que Deus sempre quis, começa comigo e com você! Devemos ser santos, como ele é santo.
Agora
chegamos à aplicação difícil: Imitamos o exemplo de Jesus em relação à pureza da
nossa vida? Temos a coragem e o zelo para expulsar o pecado das nossas vidas?
Temos a vontade de enfrentar as nossas fraquezas e tirar qualquer conduta ou
atitude que milita contra a santidade do nosso Criador?
A Igreja: Santuário de Deus
A figura do santuário de Deus é usada, também, para descrever a igreja de Jesus. Paulo fala à igreja quando diz: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado” (1 Coríntios 3:16-17). Em outra carta, ele diz que a igreja é a casa de Deus (1 Timóteo 3:14-15). Esses dois trechos mostram a importância de procedimento digno na igreja, tanto na edificação como na organização dela. A igreja deve ser zelosa em manter a doutrina pura e praticar somente as coisas autorizadas por Jesus.
A figura do santuário de Deus é usada, também, para descrever a igreja de Jesus. Paulo fala à igreja quando diz: “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado” (1 Coríntios 3:16-17). Em outra carta, ele diz que a igreja é a casa de Deus (1 Timóteo 3:14-15). Esses dois trechos mostram a importância de procedimento digno na igreja, tanto na edificação como na organização dela. A igreja deve ser zelosa em manter a doutrina pura e praticar somente as coisas autorizadas por Jesus.
Deus não
habitará numa casa suja e poluída pela iniqüidade. As cartas às igrejas da Ásia
mostram a importância de manter a santidade da igreja. O Senhor rejeitará uma
igreja que perdeu o seu amor (Apocalipse 2:4-5). Ele não ficará numa congregação
que tolera falsas doutrinas ou imoralidade (Apocalipse 2:14-16,20). Uma igreja
morta, cujas obras não sejam íntegras, será castigada por Jesus (Apocalipse
3:2-3). Ele vomitará da boca uma igreja morna e satisfeita (Apocalipse
3:15-17).
Como é que
mantemos a santidade de uma igreja?
1. Precisamos tirar a impureza da nossa
própria vida. Eu faço parte da congregação. Se eu limpar o meu coração, a igreja
ficará mais limpa.
2. Devemos ajudar os nossos irmãos a se purificarem do
pecado. Quando recuperamos o irmão que tropeçou (Gálatas 6:1-2), ou convertemos
aquele que desviou (Tiago 5:19-20), a igreja ficará mais pura.
3. Quando um
irmão persiste no pecado, somos obrigados a expulsá-lo do nosso meio (1
Coríntios 5:1-13; 2 Tessalonicenses 3:6-14). Algumas das igrejas da Ásia foram
reprovadas por não fazer isso. Uma igreja que tolera o pecado aberto e
persistente não ama a Deus acima de tudo. Se ela não mostrar o arrependimento, o
Senhor removerá o seu candeeiro!
Sejamos Zelosos!
Jesus falou para a igreja de Laodicéia: “Sê, pois, zeloso e arrepende-te” (Apocalipse 3:19). No Velho Testamento, homens zelosos se mostraram radicais em tirar a má influência do pecado do meio do povo. Finéias matou os rebeldes e poupou Israel da praga que estava matando o povo (Números 25:1-13). Deus elogiou o zelo desse servo: “Finéias, filho de Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, desviou a minha ira de sobre os filhos de Israel, pois estava animado com o meu zelo entre eles; de sorte que, no meu zelo, não consumi os filhos de Israel” (Números 25:11). Em vários outros casos, servos fiéis escolheram Deus acima dos próprios filhos e irmãos. Quando Nadabe e Abiú morreram na rebeldia contra Deus, seu pai e seus irmãos continuaram no tabernáculo, respeitando a santidade de Deus (Levítico 10:3-7). Pais de filhos rebeldes foram instruídos a entregá-los à justiça para serem mortos, assim eliminando o mal do meio da congregação (Deuteronômio 21:18-21). A vontade de Deus e a pureza da congregação foram mais importantes do que a vida de um filho.
O povo de
Israel recebeu de Deus uma lei que servia para governá-lo, tanto na vida
espiritual, como nas questões civis. Por isso, o “governo” castigava as pessoas
que desobedeciam as leis religiosas. Hoje, o governo ainda castiga malfeitores
para manter ordem na sociedade (Romanos 13:1-4), mas a igreja não mata as
pessoas que desobedecem as instruções religiosas que Deus nos deu! Devemos ter o
mesmo zelo de Finéias, mas não o mostramos da mesma maneira.
O ensinamento
do Novo Testamento requer o nosso zelo para manter a pureza da igreja. Já
citamos instruções dadas aos coríntios e aos tessalonicenses sobre a necessidade
de nos afastar de irmãos que voltam ao pecado. Muitas pessoas acham tal
ensinamento duro demais, e muitas igrejas recusam seguí-lo. Quando procuramos um
“jeitinho” para evitar esses mandamentos, ou simplesmente ignoramos a palavra de
Deus, as conseqüências são gravíssimas: 1. O pecador permanece no erro,
cauterizando a própria consciência; 2. Nós nos tornamos cúmplices, sujando a
santa igreja com o pecado não corrigido; 3. Pela nossa conduta desobediente,
mostramo-nos indignos de Deus, pois escolhemos a amizade de pecadores acima da
santidade de Deus.
A necessidade
de aplicar ensinamentos “duros” envolve, muitas vezes, membros da própria
família. Às vezes, é necessário nos afastar de parentes “cristãos” que voltam ao
pecado. Em vez de oferecer desculpas para justificar a nossa desobediência, a
própria família deve ser a primeira na aplicação da disciplina de Deus ao
pecador. Pode ser necessário falar para alguém, até da própria família: “Você
pode escolher o pecado e a eternidade no inferno, mas eu não vou
junto!”
Purificar ou Destruir
A inda há mais um capítulo na história da purificação do templo. Na mesma semana da segunda purificação, Jesus avisou o povo que voltaria para destruir o templo em Jerusalém (Mateus 23:37-38; 24:2). Quarenta anos depois, ele usou o exército romano para cumprir a sua palavra. Jesus fez tudo para salvar o povo e estabelecer a sua comunhão com eles, mas rejeitaram os seus apelos. Devemos aprender a lição. Se não tivermos o zelo para purificar o santuário de Deus, a nossa casa ficará deserta.
Não é fácil
ser um povo santo, mas somente os santos têm a esperança da vida eterna com
Deus. Sejamos santos, porque Deus é santo! (1Pedro 14-16).
– por Dennis
Allan
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