Por Pastor Waldir Ferro
Pastor da Igreja Batista Livre de Sud Mennucci
Pastor da Igreja Batista Livre de Sud Mennucci
INTRODUÇÃO:
Este estudo nasce da preocupação de que, isoladas umas
das outras, nossas igrejas possam entrar na corrente geral, influenciadas por
agentes deste grande mal que é o Ecumenismo. Ele não é uma novidade, mas vem
sendo introduzido lentamente e suas estratégias adaptadas às novas situações
encontradas através dos anos. Isto pode fazer com que não o reconheçamos. É como
um menino que cresceu longe de nós e por isso não o reconhecemos ao vê-lo tempos
depois, por sua aparência mudada.
O significado do termo “Ecumênico” é curioso e
importante para que saibamos com o que estamos lidando. Segundo os dicionários,
Ecumênico é “mundial, geral ou universal”, tendo sua raiz etimológica no grego
öikoumene (oicumene) – termo este que, na Biblia é traduzido por J.f. de Almeida
por “Mundo”, expressando todo o “Universo de pessoas conhecido”ou o “conjunto de
todas as coisas existentes”. (veja Mat. 24.14; Lc 4.5 e At. 17.31)
Sua origem e seu
promotor:
Sem dúvida, espiritualmente falando, sua origem e promoção reside em Satanás, o “Pai da mentira”, pois o Ecumenismo depende da mentira para existir. Mas, quem está sendo usado para introduzi-lo e difundi-lo no mundo? Quem são os mordomos de Satanás que cuidam de seus interesses com relação a esse assunto?
Sem dúvida, espiritualmente falando, sua origem e promoção reside em Satanás, o “Pai da mentira”, pois o Ecumenismo depende da mentira para existir. Mas, quem está sendo usado para introduzi-lo e difundi-lo no mundo? Quem são os mordomos de Satanás que cuidam de seus interesses com relação a esse assunto?
Para chegarmos à resposta a isto, precisamos
antes, desmitificar a idéia de que existe mais de um tipo de ecumenismo ou, o
lado “bom” e o lado “ruim”. Ele é único, e é todo ruim. Ele não nasceu com este
nome e é difícil datar seu nascimento. No entanto, fica claro, históricamente,
que desde a Grande Reforma Protestante de 1517, não faltaram episódios que
demonstrassem interesses em uma aproximação entre o catolicismo e seus
discindentes diretos (anglicanismo, luteranismo e ortodoxos). Entre os
evangélicos em 1846 surgiu em Londres, um movimento chamado Aliança Evangélica.
Já no nosso século, em 1908, várias igrejas protestantes tentaram uma
aproximação em torno de uma organização com fins sociais, abrindo mão de
posições doutrinarias. Organizaram, então, o Conselho Federal das Igrejas de
Cristo na América. Com o clima sombrio que antecedia a primeira Guerra Mundial,
esta organização uniu-se a igrejas protestantes européias, fundando assim em
agosto de 1914, a Aliança Mundial para Promover a Amizade Internacional através
das igrejas.
Após a Guerra, em 1919, esta organização
interdenominacional voltou a se reunir e mudou seu nome para Confederação
Mundial Cristã de Vida e Ação. Já em 1937, quando voltaram a se reunir em
Oxford, na Inglaterra, participavam dela a igreja anglicana e ortodoxa
(católicos discidentes). Um outro movimento surgido em 1910 na Escócia, o Fé e
Constituição, que visava unidade doutrinaria, uniu-se em 1938 ao Vida e Ação e,
em 1948 deram origem ao Concilio Mundial de Igrejas com sede em Amsterdã na
Holanda. Antes mesmo que se reunissem em sua III Assembléia em Nova Delhi na
India ( 1961), ao observar a facilidade e rapidez com que se uniram igrejas em
um ideal unicionista, o Vaticano adotou a idéia e , em junho de 1959 o papa João
XXIII (1958 – 1963) na sua encíclica “Ad Petri Cathedram”, lançou as bases do
movimento ecumênico, convidando todos os “irmãos separados” a unirem-se a
“Igreja Mãe”. Durante seu reinado, o papa Paulo VI ( 63-78) visou amplamente
este ideal, fortemente demonstrado no Concílio Ecumênico Vaticano II, em seu
decreto “Unitatis Redintegratio” cujo, 1º capítulo intitula-se: “Os princípios
Católicos do Ecumenismo”.
Assim, a partir da década de 60 vimos o monstro
ganhar nome. E o seu nome é Ecumenismo ( que como o termo Católico quer dizer
Universal). Desde então, quem tomou as rédias do movimento foi o Vaticano, o seu
maior interessado, como “mãe de todas as prostituições”, contando ainda, com a
colaboração de muitas organizações, como o Concílio Mundial de igrejas e as
Sociedades Bíblicas.
A razão de ser do
ecumenismo:
Uma igreja acostumada a prevalecer, não pela razão, mas pela imposição de uma religião estatal, desde o tempo de Constantino em 313, nunca pode ver com bons olhos a perda da influência e de poder, o que a levou a terríveis perseguições como a “Santa Inquisição” na Idade Média ( ou a “idade das trevas” como melhor lhe convém), onde quem não era Católico Apostólico Romano, não era considerado cristão ,quem não era cristão deveria ser morto e ainda, quem os matasse, receberia recompensa em indulgências ( perdão de pecados).
Uma igreja acostumada a prevalecer, não pela razão, mas pela imposição de uma religião estatal, desde o tempo de Constantino em 313, nunca pode ver com bons olhos a perda da influência e de poder, o que a levou a terríveis perseguições como a “Santa Inquisição” na Idade Média ( ou a “idade das trevas” como melhor lhe convém), onde quem não era Católico Apostólico Romano, não era considerado cristão ,quem não era cristão deveria ser morto e ainda, quem os matasse, receberia recompensa em indulgências ( perdão de pecados).
No sec. XX, principalmente após os horrores da II
Guerra Mundial, era preciso uma outra reforma, que não pela força, para conter a
constante e grande perda de adeptos. Eram anos de forte impulso missionário por
parte das igrejas evangélicas e o próprio movimento Anabatista (ou Batista)
retomava grande força após terem sido expulsos da Europa catolicizada e,
revigorados na América do Norte, de onde partiam muitas missões.
O movimento Unionista tornou-se o melhor meio de
enfraquecer e derrubar o inimigo ou trazer de volta para si, os católicos que,
por motivos não dogmáticos, haviam-se separado. Não se pode dizer que o
movimento foi um sucesso completo, pois trouxe apenas parte dos resultados
ambicionados. O enfraquecimento dos batistas e de algumas outras denominacöes
tradicionais é um fato inquestionável e a desaceleração da perda de adeptos
também ocorreu. Agora, o movimento começa a conseguir maior sucesso no que se
refere à recuperação de adeptos e o retorno dos discidentes protestantes. O papa
Bento XVI está propiciando uma sequência ao Concilio Vaticano II com um
excelente trabalho, a ponto de ser chamado por alguns como a resposta de Deus ao
Vaticano II. Apesar de ser tido como extremamente conservador, ele está
permitindo uma abertura a liberdade de ação para o cléro, de forma que a
“multifacetada Igreja Una” possa atuar da maneira que mais se aproxima do povo,
com grupos de linhas muito diferentes como os da Teologia da Libertação, os
Carismáticos, os Tradicionais, etc… Com isto, consegue-se manter o católico
tradicional, o católico que entende que a igreja precisa atuar mais nas áreas
sociais e na política e os que querem uma modernização da missa, chegando mais
perto do que o povo tem buscado naqueles que mais tem proselitado o povo
católico que são os pentecostais e neo-pentecostais.
Seus Métodos:
Nos anos que se seguiram ao Concílio Ecumênico Vaticano II, o padre Anibal Pereira Reis, converteu-se ao evangelho, desvinculando-se definitivamente da igreja romana em l965 e, em exame criterioso e imparcial, sem influências externas, pessoalmente encontrou na Igreja Batista, aquela que defendia e praticava os ensinamentos neo-testamentarios e, nela pediu batismo e serviu até o fim de seus dias. Porém, antes de abandonar a batina, este padre teve a oportunidade de ser “treinado”, sobre como agir em suas relações com outras denominações e pode ver mudanças dentro das estratégias de trabalho da igreja, visando atender as diretrizes do Vaticano II. Num brado de alerta, o irmão Anibal desnudou estas coisas em alguns de seus livros (O Ecumenismo; O Ecumenismo e os Batistas e o Papa escravizará os Cristãos?). Vamos resumí-los como segue:
Nos anos que se seguiram ao Concílio Ecumênico Vaticano II, o padre Anibal Pereira Reis, converteu-se ao evangelho, desvinculando-se definitivamente da igreja romana em l965 e, em exame criterioso e imparcial, sem influências externas, pessoalmente encontrou na Igreja Batista, aquela que defendia e praticava os ensinamentos neo-testamentarios e, nela pediu batismo e serviu até o fim de seus dias. Porém, antes de abandonar a batina, este padre teve a oportunidade de ser “treinado”, sobre como agir em suas relações com outras denominações e pode ver mudanças dentro das estratégias de trabalho da igreja, visando atender as diretrizes do Vaticano II. Num brado de alerta, o irmão Anibal desnudou estas coisas em alguns de seus livros (O Ecumenismo; O Ecumenismo e os Batistas e o Papa escravizará os Cristãos?). Vamos resumí-los como segue:
Antigamente o Vaticano muito investia em escolas,
por serem elas formadoras de pensamentos, podendo assim, influenciar fortemente
a sociedade na base da formação de jovens, No entanto, a tendência mundial (e no
Brasil não foi diferente) de o Estado assumir o ensino e, ainda a consolidação
dos meios de comunicação de massa (jornal, rádio e TV) fizeram com que se
fechassem a maioria das escolas e se investisse em emissoras de rádio e TV e
também jornais e revistas para ter acesso direto à sociedade e poder vender seu
peixe.
A atitude de oposição e conflito com os evangélicos e seus líderes, antigamente uma regra, foi mudada por orientação de Roma. A partir do treinamento dado aos padres nos anos 60, a atitude passou a ser de afabilidade, para conquistar a simpatia do povo e do pastor (inclusive batistas). Com essa mudança, conseguiu-se confundir a cabeça de muitos… Afinal, o “seu padre” agora é “amigo” do pastor !??!
A atitude de oposição e conflito com os evangélicos e seus líderes, antigamente uma regra, foi mudada por orientação de Roma. A partir do treinamento dado aos padres nos anos 60, a atitude passou a ser de afabilidade, para conquistar a simpatia do povo e do pastor (inclusive batistas). Com essa mudança, conseguiu-se confundir a cabeça de muitos… Afinal, o “seu padre” agora é “amigo” do pastor !??!
Os clérigos foram também orientados a cativar
especialmente os pastores, pessoas geralmente simples, prestigiando-os na
sociedade, se possível, até com cargos em entidades sociais, para o que os
padres poderiam indicá-los. Isto surtiria grandes efeitos, especialmente nas
pequenas cidades do interior.
Com um terreno devidamente preparado, seria muito conveniente, buscar ocasiões para trabalhos em conjunto na sociedade e , principalmente, com ajuntamentos de cunho religioso, o que configurou os cultos ecumênicos, que hoje vemos, não raramente. Um detalhe que constava nas orientações e no treinamento, é o de que, embora devesse dar-se a palavra a cada um dos líderes religiosos presentes, que o representante católico se colocasse de forma a transparecer sua superioridade sobre os demais, como representante da “igreja mãe”.
Com um terreno devidamente preparado, seria muito conveniente, buscar ocasiões para trabalhos em conjunto na sociedade e , principalmente, com ajuntamentos de cunho religioso, o que configurou os cultos ecumênicos, que hoje vemos, não raramente. Um detalhe que constava nas orientações e no treinamento, é o de que, embora devesse dar-se a palavra a cada um dos líderes religiosos presentes, que o representante católico se colocasse de forma a transparecer sua superioridade sobre os demais, como representante da “igreja mãe”.
A pregação da idéia de que todos os cristãos são irmãos, filhos de um mesmo Deus, e que apenas estavam alguns separados da igreja mãe (Católica Romana) por divergências a respeito de pontos de menos importância deveria levar a intimidar aqueles que, antes eram combativos. Tornou-se então, ultrapassado, fora de moda, feio mesmo, resistir a um unionisno (o outro nome do ecumenismo). Criou-se a idéia de que não se deve dividir, polarizar, separar, combater, contestar, mas sim, unir, ajuntar, misturar, acomodar, evitar os pontos de discórdia. “TUDO PELO AMOR” – que mentira.
A tática ecumenista sabia que, nem todos aceitariam facilmente e abertamente este ajuntamento. Mas, existem bons disfarces e meios-termos que poderiam satisfazer, quebrando o gelo para passos maiores no futuro. Se, por exemplo, o Batista não aceitasse uma atividade conjunta com o Católico, talvez com o Presbiteriano ele o fizesse. (Já que “são muito parecidos”). Como o Presbiteriano se mostrasse mais aberto ao diálogo ecumênico, (veja apêndice) com o tempo, por meio deste intermediário, menos radical, alcançaria-se o objetivo final. As reuniões interdenominacionais são uma abertura que funciona como intermediação do Ecumenismo Pleno.
Os tipos de prática
ecumenista:
Basicamente, encontramos dois tipos de prática:
Ampla, geral e irrestrita
Interdenominacional ( ás vezes restrita só a um grupo como “tradicionais”, “pentecostais/ carismáticos”, “fundamentalistas”, etc.)
Mesmo que restrita a sua prática entre um destes grupos, ou mesmo entre “evangélicos” em geral, entende-se que, quando se mistura povos de doutrinas diferentes, isto é uma “generalização” ou “universalização”, o que vem a ser Ecumenismo. Muitos pensam que quando os evangélicos se reúnem, mostram sua força “contra” o catolicismo. Isto não é verdade, porque estão abrindo mão de suas posições doutrinarias e , embora se mostrem com pujança no tamanho, número e muitas vezes no “barulho”, mostram também fraqueza em conteúdo. Se abrem mão de suas crenças para se ajuntar entre sí, até quando não abrirão mão delas para juntar-se ao Romanismo? Aliás, se o fazem com um, por que não com o outro???
Basicamente, encontramos dois tipos de prática:
Ampla, geral e irrestrita
Interdenominacional ( ás vezes restrita só a um grupo como “tradicionais”, “pentecostais/ carismáticos”, “fundamentalistas”, etc.)
Mesmo que restrita a sua prática entre um destes grupos, ou mesmo entre “evangélicos” em geral, entende-se que, quando se mistura povos de doutrinas diferentes, isto é uma “generalização” ou “universalização”, o que vem a ser Ecumenismo. Muitos pensam que quando os evangélicos se reúnem, mostram sua força “contra” o catolicismo. Isto não é verdade, porque estão abrindo mão de suas posições doutrinarias e , embora se mostrem com pujança no tamanho, número e muitas vezes no “barulho”, mostram também fraqueza em conteúdo. Se abrem mão de suas crenças para se ajuntar entre sí, até quando não abrirão mão delas para juntar-se ao Romanismo? Aliás, se o fazem com um, por que não com o outro???
Os seminários, acampamentos, passeatas,
congressos e cultos interdenominacionais, assim como os shows e consertos e os
barzinhos e boates “Gospel”( evangélicos) grandemente contribuem para tais
coisas. Não se iluda: “interdenominacional” também quer dizer e é – ECUMENISMO
–!!!
Porque o ecumenismo é
perigoso:
Ele é perigoso porque não é Bíblico nem Cristão.
É afronta a Deus, Sua Palavra, Seu Filho e Sua Igreja e ao Espírito Santo
também. Por isso não devemos entrar na onda e termos medo ou vergonha de sermos
considerados sectaristas ou Separatistas!
O Ecumenismo não é bíblico, pois não podemos
concordar com as denominações sem discordar da Bíblia. É HIPOCRISIA não
dar importância as diferenças doutrinarias ou dizer “ele crê errado, mas isto não tem importância…Está bem para mim deste jeito”, se sabemos que Deus não pensa assim. Se ele o fizesse, não haveria necessidade da Bíblia e Deus aceitaria a todos de qualquer
maneira( espírita, budista, macumbeiro, católico, evangélico…) e desta forma Cristo teria morrido em vão…Se de qualquer jeito está bom, para que Cristo e para que Bíblia???
dar importância as diferenças doutrinarias ou dizer “ele crê errado, mas isto não tem importância…Está bem para mim deste jeito”, se sabemos que Deus não pensa assim. Se ele o fizesse, não haveria necessidade da Bíblia e Deus aceitaria a todos de qualquer
maneira( espírita, budista, macumbeiro, católico, evangélico…) e desta forma Cristo teria morrido em vão…Se de qualquer jeito está bom, para que Cristo e para que Bíblia???
O Ecumenismo não é Cristão, pois seu promotor não
é Cristão e seus parceiros também não o são. Ser CRISTÃO é crer que SÓ CRISTO SALVA. Ele é o único
Deus, Salvador, Senhor do universo, O Todo- Poderoso ( v. IS
43.11/At 4.12; Rm 3.24; I Jo 5.10-13 e 20…Gl 1.6-10). Se o promotor do
ecumenismo e seus parceiros crêem na salvação por Jesus, mas com a necessidade
de complementar com obras boas, cumprimento de Sacramentos, auxílio de santos,
etc, não creêm em Cristo como ÚNICO e exclusivo SALVADOR e portanto não são
CRISTÃOS! Como partilhar um culto a Deus com um povo que nem confia Nele? O
Ecumenismo não é Cristão!
O Ecumenismo é afronta a Deus porque prega o
ajuntamento igual de todas as pessoas diante de Deus, indistintamente de usas
crenças e práticas. Já que todos nós bem sabemos que dentro do chamado
cristianismo há todo o tipo de crença, e “cristãos” que nada sabem e nada fazem
do que Cristo ordenou, logo, podemos concluir, que isto seria afrontar a Deus,
que quer e tem
um povo seu especial, zeloso de boas obras”( Tt 2.14)
e
uma geração eleita…nação santa, um povo adquirido ( comprado…pelo sangue…) para anunciar as Suas Virtudes”( I Pe 2.9).
O Ecumenismo afronta a Deus porque Deus não quer
todo mundo de qualquer jeito, Ele quer o Seu povo comprado por Ele com seu
próprio sangue ( At 20.28) e separado (santo).
O Ecumenismo é afronta á Palavra de Deus porque, se
doutrina não é importante, a Bíblia ( Palavra de Deus) cai em descrédito. Se
doutrina não é importante, logo a Bíblia não é importante. Nossos irmãos no
passado não pensavam assim. Os apóstolos e muitos depois deles, foram presos,
torturados e mortos, porque insistiam em pregar a verdade ( não parcial, mas
total). Se estes tivessem cedido, hoje não teríamos mais nada do que chamamos A
BÍBLIA. Não se trata de meros detalhes, mas sim de pontos de suma importância
que geram e justificam uma separação ( II Co 10. 5 – Jd 3 ). Não é uma guerra ou
um conflito entre pessoas e igrejas que pregamos, mas a separação entre o falso
e o verdadeiro, o que vem de Deus e o que vem do homem. Aliás, o apóstolo Pedro
já disse: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens”( At 5. 29) . O jeito
de obedecer a Deus é guardar o que ele diz em sua palavra e, atender aos apelos
ecumenistas é deixar isto de lado e, portanto, é obedecer aos homens. O
Ecumenismo é afronta à Bíblia!
O Ecumenismo é afronta ao Senhor Jesus porque Ele
perde a sua posição de Cabeça ( chefe/dono/governante) da Igreja, ( Ef 5 . 23 /
Cl 1. 18 ) pois o Vaticano diz que a mãe de todas as igrejas cristãs é a
Católica Romana e que o seu cabeça ( como chefe e detentor da prerrogativa da
infalibilidade) é o Papa. Ele pode mudar até o que Jesus e seus apóstolos
ensinaram ( e como tem mudado !?!). O Ecumenismo é afronta ao Senhor Jesus
também porque o depõe de sua posição de única fonte de salvação. Se uma igreja
que crê e prega que só a Fé em Cristo é que salva, misturar-se a outra que crê e
prega que algo mais é necessário para “completar, assegurar ou garantir” a
salvação, como poderão conciliar as duas posições? Só há duas alternativas: ou a
Segunda reconhece a Cristo como o bastante pela Sua Graça ( Jo 5.24/14.6/Ef 2.
8-9/Rm 3.23-24/I Tm 2.5-6…) ou a primeira deixa esta verdade fundamental do
evangelho de lado. O que você acha que vai acontecer neste caso? O Ecumenismo é
uma afronta total ao Senhor Jesus!
O Ecumenismo é uma afronta á Igreja de Jesus
Cristo porque ela perde a sua identidade de anunciadora do Evangelho de
Arrependimento e Fé, missão esta que Jesus destinou a ela na grande comissão (
Mt 28. 18-20), e de defensora da verdade como “coluna e firmeza” dela ( I Tm
3.15). Jesus comprou e resgatou a sua igreja do pecado com seu sangue, mas, será
que Ele comprou todas? Imagine que ao nascer um filho seu você fosse vê-lo no
berçário da maternidade e que quando chegasse lá, procurando o “seu” filho,
enfermeira lhe dissesse que todos são tão parecidos que não faz diferença qual
seria o seu bebê. Na verdade todos poderiam ser seus”. Você aceitaria isto? Não,
é claro! Só um deles é “sangue do teu sangue e carne da tua carne”. Por que vai
Ter que aceitar todas se só uma foi gerada do Seu Sangue e da Sua Doutrina? As
outras foram geradas por homens rebeldes, insatisfeitos que se desviaram da
verdade ou que protestaram contra sabe-se lá o que. A Igreja de Jesus Cristo
pode ser reconhecida porque tem a “Sua Cara” como dizemos. Não é “protestante” e
nem precisou se “renovar” porque é a mesma com a mesma doutrina desde que Ele a
gerou quando chamou seus primeiros discípulos e começou seu ministério na terra.
O Ecumenismo é uma afronta a esta igreja de Jesus.
O Ecumenismo é uma afronta ao Espírito Santo
porque, embora tanto se fale Nele neste meio, seu papel é inconcebível no meio
do ecumenismo. Basta olharmos rapidamente para o discurso de Jesus aos seus
discípulos, feito para explicar-lhes sobre a vinda do Espírito e o que Ele faria
na Igreja e no mundo. Este discurso encontra-se em Jo 16. Vamos ver algumas
coisas:
O Espírito convence do pecado (v.8)-. num
encontro ecumênico, como o pecado pode ser combatido se o que é pecado para uns
não é para outros? Uns têm seu santo de devoção mas outros vêem nisto a
idolatria; uns praticam a poligamia mas outros vêem nisto adultério; uns crêem
que é pecado a mulher se maquiar ou usar jóias mas outros nada vêem nisto. O que
ocorre então nos encontros ecumênicos é que o pecado não é atacado (pelo
contrário, muitas vezes é incentivado). Portanto, o Espírito não vai convencer
ninguém ali. O servo de Deus prega e o Espírito convence o pecador.
O espírito guia em TODA A VERDADE (v.13) – Num aglomerado
de igrejas com doutrinas diferentes e onde cada um tem a sua verdade, é ilusão
pensar-se que através de debates e convivência vão-se todos achegar à verdade
divina. Na verdade, nos encontros ecumênicos, já não se tenta fazer isto, pois
isto os afastaria. Então, fica cada um na sua própria mentira e tudo bem… O
Espírito não está lá, pois ele está onde possa estar guiando os servos de Deus
em TODA VERDADE e não somente em ALGUMAS VERDADES.
Ainda no capítulo 14 do mesmo evangelho, quando
Jesus prometeu a vinda do Seu Espírito Consolador, ele diz que o que O ama
guarda e cumpre a Sua Palavra e que o mesmo Espírito os ensinaria ( fazer
entender) e faria lembrar de tudo o que Ele ensinou. (v.21-26). Mesmo que alguém
queira restringir esta obra do Espirito Santo como dirigida somente aos
apóstolos, não se pode negar que seria uma bobagem enviá-lo com esta finalidade,
caso não fosse importante que a Igreja de Jesus Cristo guardasse TUDO o que Ele
ensinou. Obviamente, no ecumenismo não se pode falar de tudo que Jesus ensinou,
pois isto causaria facção entre as partes. Os ecumenístas NÃO SE LEMBRAM, se é
que algum dia APRENDERAM o que o Senhor ensinou. Portanto, o Espirito não esta
no meio deles e se alguém que está lá, tem o Espirito, logo entenderá que não é
possível continuar com aquela farsa e sairá de lá para servir FIELMENTE ao
Senhor. O Ecumenismo, é uma afronta ao Espirito Santo.
Efésios 5:6-14 Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. | Portanto, não sejais seus companheiros. | Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no SENHOR; andai como filhos da luz | ( Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade ); | Aprovando o que é agradável ao Senhor. | E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. | Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe. | Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta. | Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá.
As consequências de uma igreja de Cristo
envolver-se no ecumenismo:
Precisamos pensar seriamente e medir as
consequências, o custo de nos deixarmos ser envolvidos e engolidos por este
estratagema de Satanás. O que acontece quando uma igreja adere ao movimento
ecumenista?
Somos colocados em IGUALDADE COM OS DEMAIS, fazendo
parecer que TUDO É A MESMA COISA , quando não é e não deve ser. Somos colocados
como “mais uma igreja crente, evangélica ou protestante” ( e todos os Batista ou mesmo o estudioso mais dedicado de
outra denominação, sabe muito bem que os batistas não são protestantes pois não
“sairam de” nem “protestaram contra” ninguém). Colocados como
“cristãos separados da Una e verdadeira igreja mãe – Católica Apostólica
Romana”. Não, não podemos deixar parecer isto, se sabemos que a Igreja Batista é
a verdadeira Igreja de Jesus, identificada histórica e doutrinariamente com a
igreja primitiva, sobre a qual as portas do inferno não prevalecem jamais, a
qual prega o verdadeiro Evangelho da Graça e tem em Jesus o seu ÚNICO
SENHOR!
Perdemos a força evangelística, acomodando o nosso próprio povo à
idéia de que toda essa gente que se diz cristã já é salva e nós não temos a
necessidade ou tanta urgência de evangelizar (afinal, todo mundo é crente…).
Esta é a maior causa de nosso atual estado de acomodação. Satanás tem vencido
esta batalha, enganando-nos e causando-nos este relaxamento. O crente
verdadeiramente Batista precisa ver que a grossa maioria dos que se dizem
cristãos ao nosso redor, precisam ainda ouvir o verdadeiro evangelho do
Arrependimento e fé na Graça de Deus em Jesus Cristo.
Trazemos indiferença e confusão doutrinaria para a Igreja, quando deveriamos promover a firmeza e zelo dela. Isto, porque é em torno da fidelidade à doutrina (os ensinos) de Jesus Cristo é que a igreja é fortalecida, não em encontros sociais e espetáculos em aglomerações. Uma Igreja que começa a se misturar com outras denominações acaba por não saber em que crer, e começa a confundir tudo o que diz a “multidão de vozes” com que Jesus ensinou. O ecumenismo traz confusão. É confusão de línguas diferentes…lembra muito bem o episódio da Torre de Babel. Não esqueça que BABEL (ou Babilônia) quer dizer confusão.
Trazemos indiferença e confusão doutrinaria para a Igreja, quando deveriamos promover a firmeza e zelo dela. Isto, porque é em torno da fidelidade à doutrina (os ensinos) de Jesus Cristo é que a igreja é fortalecida, não em encontros sociais e espetáculos em aglomerações. Uma Igreja que começa a se misturar com outras denominações acaba por não saber em que crer, e começa a confundir tudo o que diz a “multidão de vozes” com que Jesus ensinou. O ecumenismo traz confusão. É confusão de línguas diferentes…lembra muito bem o episódio da Torre de Babel. Não esqueça que BABEL (ou Babilônia) quer dizer confusão.
Pastor Waldir Ferro
Igreja batista livre de Sud Mennucci
Caixa Postal 9
15.360-000 Sud Mennucci, São Paulo
(018) 756-1328
Igreja batista livre de Sud Mennucci
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