quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Mensagem de novo dominio WEB

Mensagem de novo dominio WEB

A paz do Senhor esteja sobre todos!!!

Estamos iniciando um novo ano cheio de desafios mas também de novos planos e novas perspectivas, com tudo isso decidimos partir para a elaboração de um novo blog onde terá todo esse material postado e daremos continuidade ao trabalho de divulgação da Palavra de Deus que é viva e eficaz. Você que nos abençoou com sua visita continue conosco no endereço abaixo:

Novo endereço: http://gospelnewsrn.blogspot.com.br

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Confiando no tempo de Deus

Deus quer que cumpramos a Sua vontade, à Sua maneira e no Seu tempo.

Você consegue se lembrar de algum momento em sua vida em que agiu impulsivamente, e acabou se arrependendo? Talvez tenha comprado um carro, assinado um contrato, ou feito um mal negocio por não ter pensado melhor antes. Qualquer que tenha sido a decisão tomada, você se arrependeu.
Eu descobri que o tempo de Deus é tão importante quanto Sua vontade. De fato, a Bíblia fala bastante a respeito de tempo. Eclesiastes 3: 1 diz: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu”.
A Bíblia relata a respeito de um homem de Deus que tinha uma noção de tempo muito ruim. Se ele participasse de uma corrida, seria aquela pessoa que sai do nada, ganha a liderança, e depois de repente, acaba prejudicando a si mesmo. O homem de quem estou falando é Moisés.
Apesar de ter sido um grande homem de Deus, ele cometeu pecados graves e passou por sérios retrocessos. Vale lembrar que, assim como Saulo de Tarso, Moisés era culpado de assassinato.
Moisés era um tanto impulsivo. Eu sou também, então posso entendê-lo. Mas a impulsividade tem suas desvantagens, e no caso de Moisés, ela trouxe resultados devastadores.
Moisés nasceu em um período de extrema dificuldade na história de Israel. Os descendentes de Jacó já contavam três milhões no Egito e haviam sido forçados à escravidão. Faraó, vendo os hebreus como possível ameaça, decretou que os meninos recém-nascidos fossem afogados no rio Nilo.
O povo clamava a Deus por libertação, e então veio Moisés, o homem de Deus. Antes, ele havia sido o bebê protegido por Deus e adotado pela filha do Faraó. O historiador judeu, Josefo, conta que esse Faraó não tinha filho nem herdeiro; Portanto, Moisés estava sendo preparado para se tornar o próximo Faraó do Egito. Ele estava sendo criado como realeza, o que significa que ele seria educado em tudo o que o Egito tinha a oferecer.
Moisés, no entanto, sabia quem ele era. Ele era um verdadeiro servo do Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Por baixo daqueles trajes egípcios, batia um coração hebreu.
Talvez tenha sido isso que o levou a entrar em ação quando ele viu um egípcio batendo em um hebreu. A Bíblia diz que ele “olhou a um e a outro lado” e matou o egípcio. (Veja Êxodo 2:12).
O coração de Moisés estava certo, mas suas ações foram tolas. É claro que Deus não disse a ele para agir de tal maneira. Ao invés de olhar a sua volta, Moisés deveria ter olhado para cima.
Provavelmente ele pensou que seus companheiros hebreus ficariam gratos pelo que havia feito, mas não foi isso que aconteceu. Todos sabiam o que tinha acontecido, mas ninguém aprovou. Quando Faraó soube do ocorrido, Moisés precisou fugir para se salvar. E lá foi ele, para o deserto.
Deus quer que cumpramos a Sua vontade, à Sua maneira e no Seu tempo.
Moisés era um líder em treinamento, não estava pronto ainda. Ele havia perdido seu povo, sua reputação, mas não havia perdido o seu Deus. O que parecia ser o fim era na verdade o começo.
Quarenta anos depois, Deus designou Moisés para conduzir os filhos de Israel para fora do Egito. Moisés não havia se dado conta de que Deus o estava preparando durante aquele tempo. Note o que Deus disse a ele: “Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó”. (Êxodo 3:6).
O que Deus estava dizendo? Eu sou o Deus de homens comuns que realizaram coisas extraordinárias. Há esperança para você. Eu não sou apenas o Deus de Abraão. Não sou apenas o Deus de Isaque e Jacó. Eu sou o Deus de Moisés. Eu estou te chamando. Estou te dando uma segunda chance.
Deus ainda usa pessoas comuns hoje. Até mesmo as que cometeram pecados.
Talvez você esteja passando por uma situação em que se identifique com Moisés. Posso fazer uma sugestão? Confesse seus pecados a Deus. Lide e aprenda com eles. E saiba disso: Deus ainda pode usar você. Ele oferece segundas chances. Talvez você precise de uma hoje.
Traduzido por Julia Ramalho

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Natal é ...( mensagem)



Texto: João 3:16-18
Introdução: Como você explica o significado do Natal em poucas palavras? Bem, a melhor maneira que conheço é esta:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” 
Ninguém pode superar o que Deus fez. Ninguém pode dar um maior presente que Deus já deu. Eu gostaria que nos considerássemos o significado do Natal esta noite, o que deve significar para todos e cada um de nós aqui reunidos hoje.
Natal significa um monte de coisas para um monte de pessoas diferentes. Para alguns, é
- Um tempo de compras e gastos
- Um tempo de beber e farrear
- Um tempo de viagem e entretenimento.
- Um tempo de dar e receber presentes
Mas, qual é o verdadeiro significado do Natal? Que mensagem deveria transmitir a cada um de nós?

Para mim, o Natal é...
I. Um tempo de lembrar
A lembrança do grande amor que Deus teve para todos e cada um de nós. Ele nos amou tanto, que Ele não poupou Seu Filho único para que pudéssemos ser salvos.
A lembrança da singularidade de
Sua vida
Seus ensinamentos
Seus milagres
Suas profecias
Sua morte
Sua ressurreição
- Lembrar-se de todas aquelas pessoas humildes, mas grande em torno da história de Natal as pessoas como José e Maria, Zacarias e Elizabeth, Ana, Simeão, os pastores, os sábios, etc.

Para mim, o Natal é...
II. Um tempo de amar
As pessoas fazem um esforço especial para serem um pouco mais bondosas, um pouco mais atenciosas com os outros, e um pouco mais generosas na época do Natal. Eles se envolvem em coisas como recolher brinquedos para os necessitados, refeições para os mendigos, etc.
É um tempo para chegar aos outros com amor e preocupação.
Deus amou o mundo nunca nos esqueçamos de que! Em todos os da nossa pregação, ensino, evangelização, etc lembremo-nos sempre que a motivação para tudo isto é o amor de Deus para os pecadores perdidos. Ele realmente se preocupa conosco. Então, devemos nos preocupar como Ele se importa.
Então, devemos amar como Ele ama.

Para mim, o Natal é...
III. Um tempo de dar
“Porque Deus amou o mundo, que deu...” 
O amor não pode olhar com indiferença os famintos, e doentes, e os solitários, as almas perdidas deste mundo. O amor deve dar.
Deus deu tudo o que Ele pode dar. Ele deu o Seu Filho unigênito. Este dom foi dado gratuitamente, amor dado, dado graciosamente para todos nós, que eram pecadores indignos.
Cristo participou de nossa natureza humana para que pudéssemos receber a Sua natureza divina. Dia a dia, aqueles que O recebem estão sendo transformados em Sua imagem, até que todos cheguem à plena estatura de filhos aperfeiçoados de Deus, lavado no sangue do Cordeiro.

Para mim, o Natal é...
IV. Um tempo de perdoar
Deus estava disposto a nos perdoar. Ele estava disposto a mostrar misericórdia a um mundo pecaminoso e perdido, e morrendo. Possuímos Seu espírito de perdão?
Ou, é o nosso espírito um julgamento, que olha para os outros?
Há alguém que precisamos perdoar hoje?

Para mim, o Natal é...

V. Um tempo de resgatar
Deus nos resgatou por seu amor e misericórdia. Ele nos salvou de perecer.
Sem Cristo, somos, sem vida, e se dirigindo para uma eternidade sem Deus para sempre separado de Deus, que nos fez e anseia para nos salvar.
Ele quer que nós herdemos a vida eterna. Somos todos descendentes de uma raça em extinção. Mas pela graça de Deus, estaríamos todos de igual modo perecereis.

Para mim, o Natal é...
VI. Um tempo de mudança
O Cristo do Natal nos muda. Ele nos faz novas criaturas. Tudo se fez novo para nós. Temos novas metas, novas ideias, nova direção, uma nova esperança.
Cristo muda as pessoas para melhor.

Para mim, o Natal é...
VII. Um tempo de alegria
- Alegria na graça imerecida de Deus
- Alegria na liberação de perdão
- Alegria em uma nova vida com uma nova missão.

Conclusão: Eu tentei compartilhar com vocês esta noite o que o Natal significa para mim. O que significa a vinda de Cristo a este mundo para você? Você o recebeu como Senhor e Salvador?
Se não, eu o encorajo a vir a Ele agora.
Pr. Aldenir Araújo


sábado, 22 de dezembro de 2012

Os passos certos para a Vitória!!!!

Texto: 2 Reis 4.1-7

INTRODUÇÃO:

Muitas pessoas buscam em Deus solução para seus problemas, já ouvimos dizer o grande ditado: "Não diga para Deus o tamanho do seu problema, mas diga para o problema o tamanho do seu Deus". Porém, de uma forma ou de outra, nos deparamos com problemas em nossa caminhada, e ao elevar nossos olhos diante destes "montes", buscamos corretamente o socorro apenas no Senhor. Apesar de sabermos que Deus pode resolver qualquer problema, muitas vezes ficamos esperando no Senhor, mas ignorantes da atitude que devemos tomar junto a Deus para que a solução venha mais rápido sobre nossa vida.
Veremos nesta mensagem, como proceder para alcançar de forma eficiente a vitória em nossas vidas.

1- IDENTIFIQUE O PROBLEMA: verso 1

Você poderia dizer: "O problema é financeiro", porém identificar é algo um pouco mais profundo. Entenda porque você está sem dinheiro; qual foi o erro que você cometeu, ou a situação que enfrentou para passar por esta situação. "Renove-o entendimento, para experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Rm 12.2.

O problema da viúva era: Apesar de crentes, eles tinham dívidas e compromissos financeiros, mas com a morte de seu marido, a única forma de pagar era com a vida de seus dois filhos. Obs: Deus visita a maldade dos pais nos filhos. Muitas vezes nossos filhos pagam pelo erro que
cometemos. Ela sabia muito bem o problema que estava enfrentando, e sabia também o que haveria de enfrentar pela frente, porém mesmo assim confiou no Senhor.

2- SEJA SINCERO COM DEUS E CONSIGO MESMO: verso 2

Eliseu não tinha imediatamente a solução para o problema da viúva, e ele respondeu a ela com uma pergunta: "Que te hei de fazer?". Em outras palavras Eliseu estava dizendo: "Meu Deus, o que eu vou fazer agora?". Com uma oração sincera, como que falando sozinho, Eliseu apresenta a situação a Deus, pois ao ver o problema da viúva, não visualizou uma solução imediata para a mesma. É uma atitude sábia agir com sinceridade diante de Deus. Não é errado ter dúvida, não é errado ter este tipo de insegurança, desde que nos apeguemos ao Senhor buscando resposta e segurança no mesmo.

3- OFEREÇA PARA DEUS O QUE VOCÊ TEM EM MÃOS: verso 2b

A viúva não tinha muito nas mãos. Apenas uma botija com azeite. Diante da pergunta do profeta, ela poderia responder: "Não tenho nada, senhor". Talvez ela pudesse pensar: "Ah, não vou dizer que tenho só o azeite, pois não valerá de nada" Seria um lamentável engano; devemos valorizar o que Deus tem nos dado, por menor que pareça para nós. Com pequenas coisas em mãos, os servos de Deus fizeram maravilhas tremendas:

I Samuel 17:40 - Davi ao enfrentar Golias, tinha na mão, uma funda e algumas pedras, com elas, venceu o gigante Golias, que durante muitos dias, afrontava o povo de Deus.

Juízes 7:16 - Gideão tinha uma trombeta e foi ela, que usou para conclamar o exército de Israel, para a batalha.

Juízes 15:15 - Sansão tinha um osso e com ele feriu mais de mil filisteus.

Neemias 2:1-2 - Neemias tinha um copo e com ele, aproximou se do rei e conseguiu permissão para reconstruir Jerusalém.

II Reis 2:08 - Elias tinha um manto e com ele abriu caminho no rio Jordão.

Atos 4:36 - Barnabé tinha um terreno, que vendeu para ajudar aos pobres.

Atos 9:36 - Dorcas tinha uma agulha, que usou para fazer roupas, para os necessitados.

João 6:9 - Um rapaz, tinha cinco pães e dois peixinhos, que serviu para alimentar uma multidão.

E você amado, O que têm nas mãos?

4- APRENDA A RECEBER AJUDA DOS OUTROS: verso 3

ILUSTRAÇÃO HELICÓPTERO: "Houve uma grande enchente na cidade, e todas as casas foram encobertas pela água. Um crente subiu no alto de uma torre e orou a Deus pedindo salvação, temendo a morte. Veio um espírita em um barco e ofereceu ajuda, mas ele disse: Deus me ajudará! Depois veio um ateu, em uma lancha, mas ele rejeitou a ajuda, esperando em Deus. Por final veio um muçulmano em um helicóptero mas ele negou ajuda. Por fim o crente morreu afogado. Ao chegar no céu ele perguntou a Deus: Senhor, fui fiel a ti, onde estava a ajuda??? Deus disse: Homem, eu mandei até helicóptero para te ajudar e você desprezou!"

Devemos aprender a entender os sinais de Deus, e saber que ele usa tudo e todos, para nos ajudar a sair de uma provação. Muitas vezes, um colega de trabalho ou até um estranho na rua nos dá a resposta que esperamos de Deus, e desprezamos.

ILUSTRAÇÃO DA SENHORA COM FOME: "Uma senhora cristã estava passando necessidades e todos os dias orava bem alto, em sua casa, para que Deus mandasse alimento. Uns jovens brincalhões compraram alimentos para aquela anciã e ao entregar disseram: Foi o diabo que mandou para a senhora! Ela disse: Glórias a Deus, pois Deus usa até o diabo, para servir ao crente fiel!"

5- NÃO PERCA SUA INTIMIDADE: verso 4

Não é porque os vizinhos ajudaram a viúva, que eles poderiam se meter na vida pessoal dela.
É natural durante um problema, acabarmos expondo nossa necessidade para todos ao nosso redor; não diga seu problema para aqueles que não podem te ajudar. Não é uma atitude sábia, chegar na igreja com a aparência de sofredor, de coitadinho. Crente que se faz de vítima no meio dos irmãos, impede a bênção de Deus sobre sua vida. Durante o momento da multiplicação, a viúva estava sozinha, trancada em seu quarto. Observe que nem o profeta ficou com ela naquele momento.

Outra coisa que aprendemos é que ela não dependeu do profeta para multiplicar o azeite. Deus usou suas próprias mãos, que maravilha!

6- ESTEJA PRONTO PARA RECEBER MAIS DE DEUS: verso 6

A viúva queria continuar enchendo as vasilhas, porém não havia mais vasilha para encher. Tem crente que se contenta com pouco. "Eu só queria um fusquinha mesmo, para me locomover..."Para alcançar as preciosas vitórias de Deus, que é dono do ouro e da prata, é necessário ter fé; ter um espírito empreendedor e conquistador, sempre pronto a novos desafios.

7- ENTENDA PORQUE DEUS TE ABENÇOOU: verso 7

Deus não cura uma doença só por curar... pois afinal, mais cedo ou mais tarde a morte virá mesmo. Deus não faz um milagre só por fazer. A fidelidade a Deus também consiste em voltar a Deus com a bênção, e perguntar: Que queres que eu faça agora que adquiri minha vitória. Abraão recebeu Isaque, mas Deus o pediu em sacrifício. Abraão foi provado; será que você vai passar pela prova da fidelidade a Deus, após alcançar sua vitória?

CONCLUSÃO:

Certamente Deus tem uma vitória garantida para a vida de todo crente fiel que espera Nele. Esteja orando ao Senhor, pedindo que as janelas se abram sobre sua vida, e receba a providência de Deus. Mas, que este estudo seja uma clara orientação de como proceder, quando finalmente Deus vier com a providência sobre sua vida.
 
 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A alegria do crente é ultra-circunstancial

Tiago, líder da igreja de Jerusalém, escreve para as doze tribos da dispersão, gente que estava vivendo no vale do sofrimento, perdendo seus bens e sua liberdade. Para esses crentes fuzilados pelos ventos da perseguição, Tiago traz uma palavra de encorajamento. Destacaremos, aqui, alguns pontos importantes:



Em primeiro lugar, as provações na vida do crente são necessárias.

Tiago escreveu: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações (Tg 1.2). Passar pelo vale da prova não significa ausência do amor de Deus. Ser provado não é falta de fé nem expressão de imaturidade espiritual. A prova é diferente da tentação. O inimigo nos tenta para nos enfraquecer; Deus nos prova para nos fortalecer. O inimigo nos tenta para nos derrubar; Deus nos prova para nos transformar. Um atleta só tem um desempenho notório quando se submete à disciplina das provas. Através das provas, Deus vai esculpindo em nós o caráter de Cristo. Por meio do sofrimento, Deus vai nos burilando e nos tornando semelhantes a Cristo, que aprendeu pelas coisas que sofreu.

Em segundo lugar, as provações na vida do crente são variadas.

Tiago diz que os crentes passam não por poucas, mas por várias provações. Essa palavra significa “de diversas cores”. Há provas amenas e provas severas. Há provas leves e provas pesadas. Há diversas tonalidades de provas. Para cada prova, entretanto, há uma graça especial de Deus que nos capacita a enfrentá-la. Deus não nos prova além de nossas forças. Com a prova, Deus provê também o livramento. As provas não são produto do acaso, mas têm sua gênese na soberana providência divina. Mesmo quando o diabo e suas hostes lançam seus dardos inflamados contra nós, Deus transforma essas situações em bênção para nós. Podemos afirmar, com uma convicção inabalável: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28).

Em terceiro lugar, as provações na vida do crente são passageiras.

 As provas vêm e vão, mas nós prosseguimos em nossa jornada rumo ao céu. Cruzamos desertos tórridos, descemos a vales escuros, escalamos montanhas íngremes e atravessamos pântanos perigosos, mas mesmo sangrando nossos pés nesse caminho estreito, marchamos resolutamente rumo à bem-aventurança eterna. Nós nos alegramos não por ficarmos nas provas, mas por passarmos por elas.

Em quarto lugar, as provações na vida do crente são propositais.

 O projeto de Deus é nossa maturidade espiritual. A provação produz perseverança e a perseverança tem como objetivo sermos perfeitos e íntegros, em nada deficientes (Tg 1.3,4). Não há maturidade espiritual sem prova. Não há fortalecimento das musculaturas da nossa alma sem exercício. Somos provados para sermos aprovados. A fornalha das provações queimam apenas nossas amarras. Deus nos predestinou para sermos conformes à imagem do seu Filho e Deus está trabalhando em nós, transformando-nos de glória em glória, na imagem de Cristo. O cinzel de Deus é a prova. As provações tem como propósito nos desmamar das glórias deste mundo e colocar nossos olhos na recompensa eterna.

Em quinto lugar, as provações na vida do crente são enfrentadas com toda alegria.

Não somos como os estoicos que acreditam num destino cego. Não vivemos debaixo do rolo compressor das circunstâncias irremediáveis. Nossa vida é governada pelas mãos daquele que está assentado na sala de comando do universo e governa o mundo. Alegramo-nos não no sofrimento da prova, mas na convicção de que Deus está no controle de toda e qualquer situação e utilizará até mesmo a nossa dor para o nosso bem final. Afirmamos, portanto, com entusiasmo, que a alegria do crente é ultra-circunstancial.

Rev. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A visita dos reis magos

"Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram uns magos do oriente a Jerusalém." (Mateus 2.1.)

Embora a tradição cristã nos diga que Jesus tenha sido visitado por três reis magos, a Bíblia não diz que eram reis, não nos informa quantos eram, nem cita seus nomes. Três foram os presentes que levaram: ouro, incenso e mirra. Talvez por isso se deduza o número de visitantes, mas não podemos ter certeza.

Voltando ao texto bíblico, verificamos um detalhe interessante. Se Jesus nasceu em Belém, por que eles foram a Jerusalém?

Os magos sabiam que o recém-nascido era o rei dos judeus, embora os próprios israelitas não estivessem conscientes disso. Vieram de longe para ver Jesus, enquanto muitos moradores locais não se importaram. Nesse aspecto, Mateus coloca em evidência a receptividade dos gentios em relação a Cristo, em contraste com a rejeição judaica.

De acordo com os conceitos monárquicos, um príncipe devia nascer no palácio. Por isso, os magos foram à capital, Jerusalém. Demonstramos mentalidade semelhante quando valorizamos em excesso o que tem aparência de grandeza e desprezamos a simplicidade. Deus pode agir em todos os lugares, mas, especialmente naquela situação, ele estava atuando em um lugar simples, por meio de pessoas humildes, desprezadas e esquecidas pela sociedade. Jesus não nasceu num palácio, mas numa estrebaria. Não teve berço luxuoso, mas uma singela manjedoura. Não foi vestido com finas roupas, mas envolvido em panos (Lc 2.12).

Os magos talvez pensassem que o novo governante seria filho de Herodes e daria continuidade ao governo da época. Não esperavam nenhuma mudança significativa, pois não estavam plenamente conscientes a respeito da ênfase espiritual do reino de Deus.

Embora tivessem visto a estrela, deixaram de segui-la em algum momento, passando a seguir seus próprios caminhos, tomando decisões por si mesmos. Assim chegaram a Herodes. Quando se deixa a direção celestial, muitos erros acontecem. Deixando de olhar para cima, somos guiados por referências terrenas e orientações humanas. Faltou-lhes também o conhecimento das Escrituras, onde já se encontrava nomeada a cidade do nascimento do Messias (Mq 5.2). Sendo gentios, era natural que não tivessem tal informação.

A iniciativa dos magos foi maravilhosa, mas, por causa de seus conceitos errados, ao buscarem por Jesus, encontraram outra pessoa. Ao ouvir sobre o nascimento do novo rei, Herodes Magno se conturbou e toda Jerusalém com ele (Mt 2.3). Não deviam celebrar com grande festa a chegada do Redentor? Ao contrário, ficaram apreensivos e consternados. Deus enviou ao mundo o seu filho unigênito para trazer perdão, libertação e salvação (João 3.16). Contudo, muitos reagem de forma negativa, pois imaginam que sua vinda possa significar perdas pessoais. Por que Herodes ficou perturbado? De onde veio seu temor? Da história, com inúmeros relatos acerca de governantes assassinados para que outros assumissem o trono. Por outro lado, Herodes, sendo idumeu e não judeu, era um rei ilegítimo. Por isso, sentia-se sempre ameaçado. A ilegitimidade traz medo, insegurança, e a necessidade de ações bajuladoras ou violentas na tentativa de preservar o poder.

Para evitar a perda do trono, Herodes se antecipou e decidiu matar o menino-rei, pois não sabia que o seu reino não era deste mundo (João 18.36). Imediatamente, fingiu estar interessado nas profecias messiânicas e pediu para ser avisado sobre a localização de Cristo para que pudesse adorá-lo (Mt 2.4-8). O rei se converteu? Tornou-se um verdadeiro adorador? De modo nenhum.

Nota-se, portanto, que a aparência religiosa muitas vezes é usada para ocultar propósitos malignos. Hoje, muitos buscam o conhecimento bíblico para que possam utilizá-lo na exploração do próximo. Outros se envolvem com o louvor e adoração apenas para conseguirem dinheiro e glória pessoal. Estão defendendo seu próprio reino. Comércio, política e religião se misturam e cada um de nós deve avaliar suas reais motivações no envolvimento com o sagrado.

Como bem observou o escritor Watchman Nee, embora os sacerdotes e escribas judeus tenham respondido com exatidão sobre a localização do recém-nascido, nenhum deles tomou a iniciativa de ir até Belém para vê-lo. Aqueles homens possuíam conhecimento intelectual sobre a Palavra de Deus, mas falharam gravemente na sua aplicação prática. Eram teólogos profissionais, mas não tinham experiência com Deus. Estavam presentes em um dos principais momentos da história, mas foram negligentes, pois já se sentiam realizados em sua posição política e religiosa. Precisamos ser cuidadosos para não cometermos erro semelhante, perdendo as oportunidades que o Senhor nos dá.

Os magos saíram do palácio de Herodes, olharam para o céu e viram a estrela que os guiaria. Quantos, em sua busca por Jesus, estão perdendo tempo com outros "reis", falsas divindades, falsos líderes! É preciso sair do palácio para ver o céu.

De volta ao rumo certo, chegaram a Belém e encontraram a casa onde estava o menino-Deus. Ali chegando, eles se prostraram e o adoraram. É melhor estar numa casa humilde com Jesus do que num palácio sem a sua presença. A visita dos magos não aconteceu na estrebaria, como se dá a entender por meio dos presépios. Eles não cultuaram Maria ou José, mas apenas a Cristo, como nós também devemos fazer. Depois de entregarem os presentes, foram embora por outro caminho, orientados por Deus.

Não tendo recebido a informação desejada, Herodes resolveu realizar uma chacina, exterminando todos os meninos com até dois anos de idade (Mt 2.16). Sua ação nos lembra o ato de Faraó na época do nascimento de Moisés (Êx 1).

O monarca da Judéia agiu com astúcia e crueldade, julgando-se inteligente e sábio. Entretanto, a decisão de matar os meninos demonstrou a ignorância e incapacidade do rei, que não conseguiu encontrar o Messias. Grande foi também a sua arrogância e prepotência, pois considerou que seria capaz de eliminar o Filho de Deus. Seu questionamento aos escribas demonstrou que Herodes cria nas profecias. Contudo, sua fé só serviu para tornar mais grave o seu pecado. A ordem para que se realizasse tal matança não era algo difícil para quem mandou matar a própria esposa e os filhos a fim de manter-se no poder. Até o fim de sua vida, Herodes não mais ouviu falar de Jesus (Mt 2.20). Deve ter acreditado que conseguira eliminá-lo. De fato, ele perdeu a maior oportunidade de sua vida. Podia ter sido salvo, mas não foi. Aqueles que ouvem as boas-novas não devem rejeitá-las, pois não sabem se terão outra chance.

O erro dos magos, indo a Jerusalém, teve conseqüências trágicas. Inúmeros inocentes morreram, Belém ficou arrasada, enquanto Maria e José precisaram fazer árdua viagem ao Egito, fugindo com o menino Jesus. Vemos, nesse episódio, a importância da família, principalmente dos pais, em seu papel de protetores dos filhos pequenos diante das ameaças cruéis deste mundo. Maria e José poderiam orar e ficar quietos em Belém, acreditando que Deus guardaria seu filho, mas isto seria negligência e omissão. O Senhor os escolheu para serem responsáveis por Jesus enquanto ele fosse criança. Portanto, se Deus nos dá uma incumbência, não devemos esperar que ele resolva tudo sozinho.

Na atualidade, quando o mundo comemora o nascimento de Cristo, muitos equívocos são cometidos. A ânsia pelo lucro alimenta as tradições e incentiva fantasias natalinas. Muitas práticas dessa época não têm respaldo bíblico, mas isso não significa que todas sejam prejudiciais.

Contudo, comete-se grande erro na supervalorização do que é secundário, esquecendo-se do principal, que é a pessoa de Jesus. Durante a noite de Natal, muitos se embriagam, perdem o auto-controle, envolvem-se em brigas e acidentes, perdendo suas vidas e pondo a perder outras tantas. Os inocentes continuam morrendo como aconteceu em Belém.

Quase todas as pessoas sabem que Deus enviou o Salvador, mas muitas não o recebem, não o aceitam. Ele é o rei prometido pelas profecias do Antigo Testamento. Devemos buscar o seu reino, aceitando que seja feita a sua vontade em nossas vidas. Muitos rejeitam a Cristo porque não querem abrir mão do governo sobre si mesmos. Entretanto, quando o aceitamos, nada temos a perder, pois o seu Reino coloca ordem em nossas vidas.

Aqueles que o rejeitam, continuam sob o governo de um outro rei. Herodes se considerava soberano, mas ele era apenas um fantoche nas mãos do imperador romano. Assim também, aqueles que não se rendem a Cristo, encontram-se sob o domínio do império das trevas, ainda que se julguem senhores de seus próprios destinos.

Entreguemo-nos de coração ao Senhor Jesus, pois ele veio trazer ao mundo a esperança de uma vida melhor, de uma vida eterna e feliz.

Apesar dos erros cometidos, os magos encontraram o menino e o adoraram. Adoremos também àquele que veio nos salvar. Prostremo-nos aos seus pés, pois só ele é digno de toda honra, toda glória e todo louvor.

                                                          Pr.Anísio Renato de Andrade

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Vivendo para Ser e Fazer discipulos: Quem são os Discipuladores?

Vivendo para Ser e Fazer discipulos:
QUEM SÃO OS DISCIPULADORES?
Texto Básico: At 8.1-4
Texto Áureo: Mc 16.20 Texto Devocional: At 8.26-35

INTRODUÇAO
 
Discipuladores são os que se dedicam ao en­sino; que ajudam aos iniciantes no estudo da Palavra de Deus. O discipulador tem a incumbência de ensinar aquilo que recebeu. Não tem o direito de inventar ou acrescentar nada.
Outro dever do que faz discípulos é fazê-lo da melhor maneira. Para isso, deve aperfeiçoar-se: estudar, pesquisar, alcançar o máximo, dentro desse propósito.
E quem não estiver cumprindo sua missão encontra-se em falta, a não ser que esteja em fase de preparação com esse objetivo.

I. A MISSÃO É PARA TODOS OS DISCÍPULOS
 
1. Ao enviar os discípulos, Jesus usou o plu­ral: "Ide" (Mt 28.19; Mc 16.15). Não é preciso ser um mes­tre da língua portuguesa para saber que o verbo está no im­perativo, plural. O imperativo serve para se fazer um pedido ou dar uma ordem. No caso citado, é uma ordem de Jesus. E ordem do Senhor é para ser cumprida. No plural, significa que foi dada a todos os discípulos, os quais somos nós.
 
2. Ao falar da capacitação, Jesus usou o plu­ral: "Recebereis poder…" (At 1.8). De nossa parte, uma dificuldade: Quem somos nós para realizar tão grande feito?
Não somos nada! Mas o Senhor que nos chama também capacita para a realização da obra. A exemplo, temos o caso de Pedro, que, mediante a palavra do Senhor, caminhou sobre as águas revoltas do mar (Mt 14.28,29); e mediante a ordem do Senhor, realizou a grande pesca (Jo 21.5,6). E do mesmo modo que a ordem foi dada a todos nós, também sobre nós vem o poder do Senhor.
 
3. "Os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra" (At 8.4). Portanto, o testemunho cristão era dado por todos e não somente pelos apóstolos. Ao contrário, os apóstolos permaneceram em Jerusalém (onde continuaram, logicamente, testificando de Cristo), sendo dispersos apenas os membros da igreja: "Naquele dia levantou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os após­tolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria" (At 8.1).

II. A CAPACITAÇÃO DO OBREIRO, NA PRÁTICA
 
Deus dá poder para testemunhar. Recordemos o que Jesus disse: "Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo, e nada absolutamente vos causará dano" (Lc 10.19); "E estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma cousa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfer­mos, eles ficarão curados" (Mc 16.17,18; veja também o v. 20). Neste texto Jesus afirma que haverão sinais que nos acompanharão. Estes sinais reforçam o nosso testemunho.
Vejamos o exemplo de Filipe, o diácono, que se tornou evangelista em Samaria: "Filipe, descendo à cidade de Samaria, anunciava-lhes a Cristo. As multidões atendiam, unânimes, às cousas que Filipe dizia, ou­vindo-as e vendo os sinais que ele operava" (At 8.5,6). Depois, foi levado para pregar ao eunuco, na estrada deserta. Após haver batizado o eunuco, o Espírito Santo o arrebatou (At 8.26-40). Filipe passou a ser guiado pelo Espírito do Senhor, que o capacitava para fazer a obra. O mesmo acontece ao obreiro que, à semelhança dele, se entrega nas mãos do Senhor. O texto fala também dos apóstolos: "…e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos" (At 2.43b).

III. QUEM FIZER A OBRA SERÁ ABENÇOADO
 
1. O trabalhador é o primeiro a ser abençoado. O obreiro do Senhor leva bênçãos de Deus para repartir ao povo e é o primeiro a ser abençoado. Quando vamos pregar recebemos as bênçãos do Senhor durante a preparação da mensagem – antes de todos os ouvintes; somos abençoados no momento da preparação.
 
2. Uma experiência singular. Quem leu o livro "Torturados por amor a Cristo" tomou conhecimento deste relato: Ao tentar fugir dos pa­íses da "Cortina de Ferro", passando por um caminho através de uma montanha, o grupo foi apanhado por guardas. O missionário sofria de uma grave enfermidade, que o impedia de caminhar. O policial deu or­dem para que todos caminhassem até um lugar mais elevado, tendo uma arma nas costas do missionário. O enfermo, caso não obedecesse a or­dem do militar, corria o risco de ser fuzilado ali. Ele tentou caminhar e um milagre aconteceu: saiu andando normalmente. O Senhor o curou. Por­que estava fazendo a obra do Senhor naquele lugar. Jesus prometeu: "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (Jo 16.33b). Agora, veja estas palavras do apóstolo João: "Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e ten­des vencido o maligno" (Uo 2.14b). Veja: "tendes vencido". Aleluia!
3. A experiência de Jó. Jó perdeu muito tempo contestando os argumentos dos seus três amigos. Até que se manifestou um quarto ami­go, Eliú, o mais jovem, que, até então, estivera em silêncio (Jó 32.4,6).
Depois, Deus falou a Jó (Jó 38.1). E, finalmente, Jó confessou a Deus, arrependido, e orou em favor de seus amigos, sendo ele próprio abenço­ado: "Mudou o Senhor a sorte de Jó, quando este orava pelos seus ami­gos…" (Jó 42.10a).

CONCLUSÃO
O discípulo do Senhor aprende d’Ele os mais ricos ensinamentos que o ser humano já recebeu. Depois, sai por aí, ministrando essas rique­zas a quem quiser recebê-las. Ao "enriquecer a muitos", como disse Pau­lo (2Co 6.10), somos primeiro enriquecidos, tendo um depósito no tesou­ro celestial – não em uma conta num banco falível! (2Tm 1.12).
A coisa mais gratificante é saber que somos nós os responsáveis por obra de valor eterno, que é a conquista de vidas para Cristo, através do discipulado.
Devemos tentar colocar em pratica o que estudamos. Busque tornar-se um discipulador, ministrando a outros o que tem aprendido. E o Senhor ajudará, confirmando por meio de bênçãos, no poder do Espírito Santo.
 
Lutemos por cumprir nossa nobre missão de discipuladores.
 
 
 
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...